quarta-feira, 7 de junho de 2017

LIÇÃO 11 - Os falsos profetas e os seus frutos

                  LIÇÃO 11 - Os falsos profetas e os seus frutos


  1. 1. TEXTO DO DIA "Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos." (Mc 13.22)
  2. 2. SÍNTESE Os frutos, e não a retórica, são os sinais de que alguém é, ou não, profeta de Deus.

  3. 3. TEXTO BÍBLICO Mateus 7.15-20
  4. 4. 15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. 16 Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? 17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. 18 Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. 19 Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. 20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

  5. 5. INTRODUÇÃO
  6. 6. INTRODUÇÃO • Na época de Moisés já existiam falsos profetas e regras claras para identificá-los (Dt 13.1-3; 18.20-22). • Continuou na época dos profetas (Is 8.19,20; Jr 28.9), nos dias de jesus (Mc 13.22,23; 2 Pe 2.1-3) e continua até os nossos dias. • Jesus avança expondo a maneira para se reconhecer os falsos profetas (Mt 7.15-20). • O profeta de Deus é identificado pelas suas práticas e não pelo seu poder de oratória e convencimento.

  7. 7. I - OS FALSOS PROFETAS E SUA ATUAÇÃO
  8. 8. 1. Perturbadores antigos • Estar à volta com pessoas que pretendiam manipular - sob o manto de uma falsa espiritualidade - é uma luta constante dos verdadeiros profetas de Deus. • Desde o AT, o povo de Deus sofre com a atuação dos falsos profetas (Nm 22.1-24.25; Mq 3.5; Jr 23.9-32). • No NT há vários exemplos. • Um deles, quando Paulo envia Tito à Creta para coibir a atuação dos maus obreiros e falsos profetas, "tapando- lhes a boca" (Tt 1.5-11); a fim de torná-los "são na fé" (Tt 1.13). • Os falsos profetas são motivados por “torpe ganância” (Tt 1.11).
  9. 9. 2. Lobos devoradores • A metáfora utilizada pelo Mestre ao dizer que os falsos profetas são lobos devoradores que se vestem de ovelhas, é exclusividade dEle registrada por Mateus (v.15). • A figura bíblica do "lobo" é uma imagem para exemplificar pessoas mal-intencionadas (Ez 22.27; Sf 3.3; Mt 10.16; Lc 10.3; At 20.29). • Paulo ao partir da Igreja em Filadélfia anunciou que "lobos cruéis" se infiltrariam na igreja e não perdoariam o rebanho, ou seja, os devovariam (At 20.17-38). • A realidade de hoje não parece ser muito distinta. AP – Você sabe identificar um “lobo devorador” na igreja?
  10. 10. 3. A introdução dos lobos entre as ovelhas de Deus • Ovelha e cordeiro = povo de Deus (Sl 74.1; 78.52; Is 13.14; 40.11; Jr 12.3; Ez 36.37; Am 3.12; Mq 2.12; Zc 11.16; 13.7; Mt 18.11,12; 25.1-3) • Figura utilizada também para jesus (Apocalipse). • Deus está em busca das ovelhas perdidas (Is 53.6; Jr 50.6; Zc 10.2,3; Mt 9.36; 10.6; 15.24; Jo 10.16; 1 Pe 2.2). • Jesus observa de forma preventiva o ardil do falso profeta (v.15), que se introduz entre o rebanho se passando por ovelha. AP – Não se iluda. Fique atento com os lobos transvestidos de ovelha na igreja?
  11. 11. PENSE Em meio a tantas vozes que se pronunciam atualmente, você acha que é possível haver lobos disfarçados de ovelhas?
  12. 12. PONTO IMPORTANTE É imprescindível não perder de vista o fato de que os lobos devoradores não se apresentam assim, mas fingem-se de dóceis ovelhas.

  13. 13. II - IDENTIFICANDO OS FALSOS PROFETAS
  14. 14. 1. A metáfora dos frutos • A utilização da ideia de "frutos" como exteriorização do caráter, ou resultado final das ações, é um recurso comum desde o período do Antigo Testamento (Pv 1.31; Is 3.10; Jr 17.10; Os 10.13 etc.) • Pelo fruto se conhece a árvore.
  15. 15. 2. A figura das árvores boas e más A tipificação de árvores boas e más como figuras das pessoas, é igualmente uma maneira didática utilizada para exemplificar o caráter, o resultado das ações ou ainda o ressurgimento ou extinção de um reino ou nação (Gn 49.22; Sl 37.35; Pv 11.30; 13.12; 15.4; Ct 2.3; Is 7.2; 10.33; 44.23; 55.12; 56.3; 65.22; Jr 11.19; 17.8; Ez 17.24; 31.1-18; Dn 4.1- 37; Zc 11.2; Mt 3.10, etc.). .
  16. 16. 3. Identificando os falsos e os verdadeiros profetas • Jesus questiona: "Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?" (v.16b). A • Jesus deixa uma "pista" para se reconhecer os verdadeiros profetas, ou seja, a figura da árvore boa. • Cada árvore só pode gerar frutos segundo a sua própria espécie e natureza (vv.17,18). • Pelas práticas (fruto) do falso profeta é possível identificá-lo (vv.16a,20). • No AT também havia procedimento para identificar o falso profeta (Dt 13.1-5; Dt 18.20-22). AP – Você identifica o profeta pelos “sinais”, poder de convencimento ou pelos seus frutos (práticas)?
  17. 17. PENSE Ter discernimento a respeito da identificação dos falsos profetas é o mesmo que ter poder de julgá-los para a condenação eterna?

  18. 18. PONTO IMPORTANTE Saber distinguir entre a avaliação dos frutos, para identificar os falsos profetas, e o julgamento definitivo que só pertence a Deus, também faz parte da maturidade da fé.
  19. 19. III - O DESTINO DOS FALSOS PROFETAS
  20. 20. 1. O dever de gerar bons frutos • A árvore boa tem o dever de gerar bons frutos (Lc 3.8- 14), pois essa é a sua natureza. • Não basta ter folhas (aparência), e não gerar bons frutos (obras/ações); é preciso que aqueles que abraçaram o Evangelho de Cristo demonstrem isso de forma concreta e visível (Mt 21.18-20 cf. Mt 3.8-10). • O cristianismo tem sido criticado ao longo da história pela discordância entre a teoria e a prática de seus seguidores. AP – Você tem gerado bons frutos?
  21. 21. 2. A prática que desvirtua • O fruto exemplificado como ações e práticas diz muito da preocupação de Jesus, pois o mau exemplo "ensina" mais eficazmente que as palavras (Mt 23.1-39). • Aos que, porém, se dedicam com amor e compromisso a essa atividade, há uma linda promessa (Dn 12.3). • Alguns cristãos são excelentes professores teóricos, mas infelizmente, não conseguem praticar o que ensinam. • A prática vai demonstrar o que realmente o cristão acredita. AP – Você vive uma vida de aparência ou tem tido experiências práticas do evangelho?
  22. 22. 3. O destino da árvore que não produz bons frutos • A sentença dada por Jesus aos que não produzem bons frutos lembra a mensagem de João Batista (v.19 cf. Mt 3.10). • O destino final será o juízo da condenação eterna. • Diferente da figueira condenada por Jesus, a pessoa que conhece o Evangelho e, ainda assim, decide produzir frutos maus, é inteiramente responsável pela sua condenação (Mt 25.41-46 cf. Mt 13.40-42). AP – Para onde seus frutos o estão conduzindo? Qual é o seu destino?
  23. 23. PENSE É possível ser discípulo de Cristo e não gerar bons frutos?

  24. 24. PONTO IMPORTANTE O destino de cada pessoa que tem oportunidade de obedecer ao Evangelho, pois o conhece, e não o faz, é de inteira responsabilidade dela.

  25. 25. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  26. 26. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesta lição nos aprendemos que: 1. Os falsos profetas são como lobos devoradores entre as ovelhas (igreja), buscam seus próprios interesses. 2. Os falsos profetas são identificados pelos seus frutos (práticas). 3. O destino final dos falsos profetas que não mudam de atitude será o juízo da condenação eterna.
  27. 27. REFERÊNCIAS BORNKAMM, G. Bíblia, Novo Testamento. Introdução aos seus escritos no quadro da história do cristianismo primitivo. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003. CARVALHO, César Moisés. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017 COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. DEVER, M. A Mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. CULLMANN, O. Cristo e o Tempo. Tempo e história no cristianismo primitivo. São Paulo: Custom, 2003. DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFF. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. GARLOW, James L. Deus e o seu Povo: A História da Igreja como Reino de Deus.Rio de Janeiro: CPAD, 2007. GOPPELT, L. Teologia do Novo Testamento. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003. LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. 2º Trim, Edição Professor, Rio de Janeiro, 2017.
  28. 28. REFERÊNCIAS KÜMMEL, W. G. Síntese Teológica do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Teológica, 2003. KÜMMEL, W. G. Introdução ao Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Paulus, 2009. NEVES, Natalino das. Educação Cristã Libertadora. São Paulo: Fonte Editorial, 2013. NEVES, Natalino das. Justiça e Graça: um estudo da doutrina da salvação na Epístola aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. PAGOLA, J. A. Jesus: aproximação histórica. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011. PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012 RICHARDS, Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. TENNEY, Merrill C. Tempos do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2010.

  29. 29. Pr. Natalino das Neves www.natalinodasneves.blogspot.com.br Facebook: www.facebook.com/natalino.neves Contatos: natalino6612@gmail.com (41) 98409 8094 (TIM)     

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