terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Dinâmica Lição 12: A prioridade missionária


Dinâmica: A Ponte
 
Objetivo: Exemplificar e estudar sobre salvação, através de Jesus, aquele que nos religou a Deus.
 
Material:
01 giz branco
01 pano úmido
01 telefone com fio
Nome digitado: DEUS
 
Procedimento:
- Utilizando um giz, desenhem no piso um círculo grande.
- Peçam para que todos os alunos entrem neste círculo.
- Entreguem para um dos alunos o nome DEUS e para outro aluno um telefone com fio.
- Pequem o telefone, tirando do gancho e falem: A comunicação de Deus com o homem e vice-versa acontecia de forma perfeita. Mas, o homem pecou, desobedecendo a Deus e esta comunicação foi cortada.
Nesse momento, retirem o fio do telefone e peçam para que todos os alunos saiam do círculo, demonstrando afastamento de Deus. Somente o aluno que tem o nome “Deus” permanecerá no círculo.
- Façam outro círculo com giz, separado do círculo anterior.
- Peçam para que todos os alunos entrem neste novo círculo.
- Falem: O homem ficou distanciado de Deus, mas o amor divino pela humanidade era tão grande, que providenciou uma ponte de ligação entre Ele e os homens, enviando Jesus como Salvador e Mediador dos homens.
- Nesse momento, façam dois traços, simulando uma ponte, unindo os dois círculos, e coloquem o nome JESUS.
- Falem: Desta forma, a comunicação foi restabelecida.
- Em seguida, coloquem o fio do telefone, antes retirado.
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição.
Observação: É interessante limpar o piso, para isto utilizem um pano úmido.
 
Por Sulamita Macedo.
fonte:  http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Dinâmica Lição 10: A oração e o jejum na perspectiva pentecostal


Dinâmica: Caminhando em Oração

Objetivo:
Compartilhar motivos de oração e agradecer bênçãos recebidas como resultado da perseverança.

Material: um tapete, rosas, pedras grandes e pequenas, versículos bíblicos sobre oração.

Procedimento:
- Organizem o material da dinâmica, no meio da sala de aula da seguinte forma: tapete no chão, e sobre ele as rosas, as pedras e os versículos bíblicos.
- Expliquem o que cada objeto representa:
Tapete: caminho da vida cristã
Rosas: bênçãos recebidas
Pedras: as dificuldades que enfrentamos
Os versículos: a Palavra de Deus, na qual confiamos
- Peçam para que cada aluno passe pelo tapete e escolha dois objetos que representam o que ele está vivenciando, por exemplo:
Ele pode pegar uma pedra grande, por considerar o seu problema de difícil solução e ainda escolher um versículo, representando sua fé em Deus, que tudo pode.
Ele pode pegar uma pedra e uma rosa, o primeiro indica um problema que já teve e o segundo a vitória já alcançada.
- Para finalizar, façam uma oração de intercessão pelas dificuldades apresentadas e agradeçam pelas bênçãos já alcançadas.
Observações:
- Se sua classe funcionar dentro da Igreja e não houver outro espaço para realizar a dinâmica com o material já descrito, sugiro que utilize figuras de pedras e de rosas, coloque-as dentro de uma cesta, acrescentando os versículos. E mesmo sentados, passem a cesta e façam o mesmo procedimento anterior.
Ideia original desconhecida.


Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Dinâmica Lição 04: O batismo com o Espírito Santo

Dinâmica: Pentecostes
 
Objetivo: Representar a descida do Espírito Santo através da expressão oral em várias línguas.
 
Material: 01 versículo bíblico em várias línguas, por exemplo: João 3.16 em Inglês, Francês, Espanhol, Português etc. Vocês podem conseguir, o trecho bíblico em vários idiomas, através da Bíblia on line.
Português: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Inglês: For God so loved the world, that he gave his only begotten Son, that whosoever believeth on him should not perish, but have eternal life.
Espanhol: Porque de tal manera amó Dios al mundo, que ha dado á su Hijo unigénito, para que todo aquel que en él cree, no se pierda, mas tenga vida eterna.
Alemão: Also hat Gott die Welt geliebt, daß er seinen eingeborenen Sohn gab, auf daß alle, die an ihn glauben, nicht verloren werden, sondern das ewige Leben haben.
Francês: Car Dieu a tant aimé ceux qu’il a disposés, qu'il a donné son seul Fils engendré, afin que chacun d’eux qui croit en lui ne périsse point, mais qu'il ait la vie éternelle.
 
Procedimento:
- Falem sobre a descida do Espírito Santo que aconteceu de forma visível e audível.
- Leiam Atos 2. 2 a 4.
- Falem: Agora vamos representar a expressão audível da descida do Espírito Santo.
- Entreguem o versículo em línguas diferentes para os alunos.
- Solicitem que leiam o versículo, todos ao mesmo tempo.
- Leiam Atos 2. 6 ao 12.
Observação: Caso não haja alunos na sala que falem uma língua estrangeira, vocês podem pedir ajuda a outra pessoa da igreja que lhe auxilie, ou indicando pessoas para falar ou ensinar a pronúncia das palavras.
 
Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Dinâmica Lição 03: Os livros de Lucas e Atos – A base da doutrina pentecostal


Dinâmica: Lucas & Atos
 
Objetivos:
Conhecer o que os alunos conhecem acerca do livro de Lucas e Atos.
Comparar o que os alunos sabem antes e depois do estudo da lição.
 
Material:
½ folha de papel ofício com o nome “Lucas” para a metade da turma
½ folha de papel ofício com o nome “Atos” para a metade da turma
02 pincéis atômicos
02 folhas de papel madeira
 
Procedimento:
- Dividam a turma em 02 grupos. Para isso, utilizem a seguinte técnica para divisão em grupos descrita abaixo:
Vamos supor que sua turma tenha 10 alunos.
Afixar nas costas de 05 alunos um papel com o nome “Lucas”. Nos demais alunos, colocar nas costas um papel com o nome “Atos”.
Depois, pedir que eles se dividam em 02 grupos observando a indicação do papel pregado nas costas.
Falem que não eles não podem retirar o papel para olhar. Observem qual será a saída dos alunos para saber. A proposta dessa atividade é que os alunos ajudem uns aos outros ou mesmo o aluno tomar a iniciativa e perguntar para um colega o que está escrito nas suas costas.
- Quando os grupos estiverem formados, distribuam 01 folha de papel madeira com afirmações escritas sobre o livro de Lucas e Atos.
Expliquem que cada grupo, através do consenso, deverá identificar quais declarações se referem as características o livro de Lucas e de Atos.
O grupo “Lucas” vai identificar as frases sobre o livro de Lucas.
O grupo “Atos” vai identificar as frases sobre o livro de Atos.
Para isto, deverão escrever o nome Lucas ou Atos ao lado de cada frase, utilizando pincel atômico.
- Sugestões de afirmações sobre os livros de Lucas e Atos:
Autoria: Lucas
Relata a vida de Jesus de forma cronológica
Descreve a propagação do evangelho pelo poder do Espírito Santo, através dos discípulos
Narra a vida de Jesus através de testemunhas oculares
Conta que Lucas foi companheiro de Paulo na viagens missionárias
Contém fontes primárias da doutrina de pentecostal
Enfatiza a oração
Menciona a descida do Espírito Santo
Registra que Jesus falou para seus discípulos que ficassem em Jerusalém para que fossem cheios do Espírito Santo
Mostra judeus e gentios cheios do Espírito Santo
Apresenta o momento no qual o Espírito Santo veio sobre Jesus
Contém o cumprimento da profecia de Isaías sobre o derramamento de poder e o falar em outras línguas
- Estipulem um tempo de 10 minutos no máximo para os grupos executarem a atividade.
- Recolham as folhas de papel madeira e reservem.
- Trabalhem o conteúdo da lição.
- Após o estudo da lição, fixem as folhas de papel madeira que os grupos escreveram nelas.
- Falem: Estas são as indicações de cada grupo quanto ao livro de Lucas e Atos. Já que estudamos sobre estes livros, agora vamos verificar se o que vocês apontaram ou deixaram de responder estão corretas ou não?
- Deixem que os alunos observem e verifiquem se há necessidade de alguma modificação.
 
Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Dinâmica Lição 02: Como os pentecostais interpretam a Bíblia



Dinâmica: Interpretando
 
Objetivo: Introduzir o estudo sobre a importância da correta interpretação bíblica.
 
Material:
01 texto para cada aluno(vejam no procedimento)
 
Procedimento:
1 - Distribuam para cada aluno uma cópia do texto abaixo:
Narrador(a): professor(a):
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim.
Homem rico: “Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres”.
Narrador(a): professor(a):
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro candidatos à sua fortuna.
A) Narrador(a): professor(a): O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Sobrinho:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres.
B) Narrador(a): professor(a): A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Irmã:
Deixo meus bens à minha irmã.
Não a meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres.
C) Narrador(a): professor(a): O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Padeiro:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres.
D) Narrador(a): professor(a): Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Descamisado:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do padeiro? Nada!
Dou aos pobres.
Autoria do texto desconhecida.
Texto adaptado por Sulamita Macedo.
2 – Escolham 05 alunos para representar os personagens da história acima: o homem rico, o sobrinho, a irmã, o padeiro e o descamisado.
Expliquem que no texto já está indicada a fala de cada um.
3 – Realizem a leitura do texto de acordo com a orientação contida no item 2.
4 – Após a leitura, analisem a história sob o ponto de vista de cada personagem e a razão de cada versão.
5 – Para concluir, falem que o desejo do homem rico escrito no papel sem pontuação levou os 4 herdeiros a ler o conteúdo de acordo com seus interesses. A interpretação de um pequeno texto pode ser interpretado de diversas maneiras.
Entretanto, a interpretação bíblica(tema de aula de hoje), para que seja feita de forma correta e confiável, requer cuidados e requisitos que devem ser observados por quem ler e estuda a Palavra de Deus.
 
Por Sulamita Macedo.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Dinâmica Lição 13: O milagre da mulher grega e siro-fenícia


Dinâmica: O pedido e a resposta

Objetivo:
Contextualizar o tema aula com a vida dos alunos

Material:
01 bexiga(balão de aniversário) para cada aluno

Procedimento:
- Após o estudo sobre o milagre que aconteceu com a mulher grega e siro-fenícia, entreguem para cada aluno uma bexiga.
- Falem: A mulher, a mãe da menina endemoniada, procurou Jesus de forma desesperada pedindo por socorro por sua filha.
- Perguntem: Qual seu pedido de socorro?
Coloquem seu pedido de socorro dentro da bexiga, enchendo a bola.
Seu pedido de socorro vai encher a bola, pois é algo que sai de dentro de você.
Peçam para que os alunos não deem o nó na bola, mas segurem para o ar não escapar.
Agora, vocês precisam de mais força para colocar mais ar até a bola estourar.
Depois reflitam:
O que pode representar a bexiga estourada com seu pedido?
Aguardem as respostas.
Depois, acrescentem se necessário: representa o barulho de nossa petição e o esvaziamento do nosso desespero, pois estamos confiando em Deus e que obteremos resposta.
Para concluir, leiam: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”(1 Pedro 5:7).


Por Sulamita Macedo.
fonte:  http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

Lição 13 - O milagre da mulher grega e siro-fenícia




quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Slide da Lição 12: A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue


Subsídio Lição 12 - A cura do mulher que tinha um fluxo de sangue

ASSEMBLEIA DE DEUS - VILA FRANCA DE XIRA/LISBOA-PORTUGAL
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2018
Jovens: MILAGRES DE JESUS : a fé realizando o impossível
COMENTARISTA: THIAGO BRAZIL
COMENTÁRIO: PB. VALDEMAR QUAGLIO JÚNIOR

LIÇÃO Nº 12 – A CURA DA MULHER QUE TINHA UM FLUXO DE SANGUE

Somente quando Jesus disse Para a Mulher: "Vai em Paz a tua Fé te Salvou" ela Recebeu a Cura Completa; Redenção Física, Redenção Social e Redenção Espiritual
O TOQUE QUE CUROU
“E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de hemorragia e gastara tudo o que tinha com os médicos; mas ninguém pudera curá-la. Ela chegou por trás dele, tocou na borda de seu manto, e imediatamente cessou sua hemorragia. Quem tocou em mim?, perguntou Jesus. Como todos negassem, Pedro disse: Mestre, a multidão se aglomera e te comprime. Mas Jesus disse: alguém tocou em mim; eu sei que de mim saiu poder. Então a mulher, vendo que não conseguiria passar despercebida, veio tremendo e prostrou-se aos seus pés. Na presença de todo o povo contou por que tinha tocado nele e como fora instantaneamente curada. Então Ele lhe disse: filha, a sua fé a curou! Vá em paz.” (Lucas 8.43-48)

Dinâmica Lição 12: A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue


Dinâmica: Jesus x Valorização da mulher

Objetivos:
Enfatizar a valorização da mulher promovida por Jesus na cultura judaica.
Ressaltar a importância da cooperação de mulheres no ministério de Jesus.
Refletir sobre a situação da mulher que foi curada do fluxo de sangue.

Material:
½ folha de papel ofício e caneta para cada aluno
Objetos descartáveis: copos, pratos, grafos, colheres, luvas, máscara etc.

Procedimento:
- Falem: Na cultura judaica, a mulher era discriminada, viviam à margem da sociedade, a participavam da vida pública era limitada, não tinham voz, não mostravam o rosto, pois tinha que ser cobertos, não podiam estudar nem ensinar, uma conversa com uma mulher em público era um ato vergonhoso.
- Apresentem os objetos descartáveis e falem:
As mulheres no tempo de Jesus eram consideradas objetos que poderiam ser usadas e descartadas. Estes objetos são descartáveis, imaginem como se sentiam as mulheres dentro de uma cultura que a desvalorizavam.
Neste momento, coloquem os objetos no saco de lixo.
- Falem: Mas, com Jesus, as mulheres passaram a ser valorizadas. Jesus rompeu com os padrões impostos às mulheres, quando ele conversou, ensinou, curou, libertou e elas cooperaram com seu ministério
- Falem:  A mulher do fluxo hemorrágico tocou Jesus, certamente, utilizando com as mãos, demonstrando atitude, pois sabia o que queria: tocar em Jesus para ser curada.
- Agora, entreguem a metade da folha de papel ofício para cada aluno.
- Solicitem para que façam o desenho de uma de suas mãos, contornando-a com a caneta.
- Peçam para que escrevam dentro da mão as atitudes que precisam realizar para que não sejam discriminadas e o que desejam que Jesus faça em suas vidas.
- Para concluir, falem: Na atualidade, ainda as mulheres são discriminadas e desvalorizadas, muitas vezes no seu próprio lar, na igreja, no trabalho, na rua etc. mas, lembremo-nos de que mesmo diante dos entraves que as mulheres da época de Jesus sofriam, elas participaram do ministério de Jesus, foram curadas, pois encontravam nele aceitação, o respeito, o amor e valorização.


Por Sulamita Macedo.
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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Subsídio LIÇÃO Nº 6 – O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO

Imagem relacionada

COMENTARISTA: THIAGO BRAZIL
COMENTÁRIO: PB. VALDEMAR QUAGLIO JÚNIOR

O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO

Um milagre é Deus é alterando, por um curto período de tempo, a ordem natural das coisas para realizar Sua vontade e propósitos
Providência Divina é o meio pelo qual Deus governa todas as coisas no universo. A doutrina da providência divina afirma que Deus tem controle completo de todas as coisas. Isso inclui o universo como um todo (Salmos 103:19), o mundo físico (Mateus 5:45), as transações das nações (Salmos 66:7), nascimento e destino humanos (Gálatas 1:15), sucessos e fracassos humanos (Lucas 1:52), e a proteção do seu povo (Salmos 4:8). Essa doutrina se mantém em direto contraste à idéia de que o universo é governado por sorte ou acaso.
O propósito, ou objetivo, da providência divina é realizar a vontade de Deus. Para garantir que seus propósitos vão ser cumpridos, Deus governa os negócios dos homens e trabalha através da ordem natural das coisas. As leis da natureza são nada mais do que uma descrição de Deus trabalhando no universo. As leis da natureza não têm nenhum poder em si mesmas, nem trabalham independentemente; elas são regras e princípios que Deus estabeleceu para governar como as coisas funcionam.
O mesmo princípio se aplica à escolha humana. De uma forma real não somos livres para escolher ou agir separados da vontade de Deus. Tudo que fazemos e tudo que escolhemos está completamente de acordo com a vontade de Deus – até mesmo nossas escolhas pecaminosas (Gênesis 50:20). No fim das contas, Deus é quem controla nossas escolhas e ações (Gênesis 45:5; Deuteronômio 8:18; Provérbios 21:1), ao mesmo tempo, Ele faz isso de tal forma que não viola nossa responsabilidade como agentes morais e livres, nem nega a realidade de nossa escolha.
A Confissão De Fé De Westminster afirma a doutrina de providência divina de uma forma sucinta e que ao mesmo tempo captura todos os elementos da doutrina: “Desde toda eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou, livre e inalteravelmente, tudo quanto acontece; porém, de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias antes estabelecidas (CFW, 3.1)”. O meio principal pelo qual Deus executa sua vontade é através de causas secundárias (ex: leis da natureza, escolha humana). Em outras palavras, Deus trabalha indiretamente através dessas causas secundárias para realizar a Sua vontade. A Confissão de Fé de Westminster também diz: “Posto que, em relação à presciência e ao decreto de Deus, que é a causa primária, todas as coisas acontecem imutável e infalivelmente, contudo, pela mesma providência, Deus ordena que elas sucedam, necessária, livre ou contingentemente, conforme a natureza das coisas secundárias” (CFW, 5.2).
Deus às vezes trabalha diretamente para realizar a Sua vontade. Isso é o que chamamos de milagres (quer dizer, supernatural no lugar do natural). Um milagre é Deus é alterando, por um curto período de tempo, a ordem natural das coisas para realizar Sua vontade e propósitos. Dois exemplos do livro de Atos devem servir para demonstrar Deus trabalhando diretamente e indiretamente para realizar a Sua vontade. Em Atos 9 vemos a conversão de Saulo de Tarso. Com uma luz do céu e uma voz que apenas Saulo/Paulo escutava, Deus mudou sua vida para sempre. Era da vontade de Deus usar Paulo para realizar Sua vontade, e Deus usou meios diretos para converter Paulo. Fale com qualquer pessoa que você conhece que se converteu ao Cristianismo, e provavelmente você nunca vai escutar uma história como essa. A maioria de nós vem a Cristo através de um sermão, ou de um livro, ou o testemunho persistente da um amigo ou parente. Além disso, geralmente há circunstâncias da vida que preparam o caminho – perda de um emprego, perda de um ente querido, casamento fracassado, vício a drogas. A conversão de Paulo foi direta e supernatural.
Em Atos 16:6-10 vemos Deus realizando sua vontade indiretamente. Isso acontece durante a segunda viagem missionária de Paulo. Deus queria que Paulo e seu grupo fossem a Trôade, mas quando Paulo saiu de Antioquia da Pisídia, ele queria ir leste em direção à Ásia. A Bíblia diz que o Espírito Santo os proibiu de pregar na Ásia. Então eles queriam ir para Bitínia, mas o Espírito de Cristo os impediu, e eles acabaram indo para Trôade. Isso foi escrito retrospectivamente, mas naquele tempo provavelmente eles tinham explicações lógicas de por que não podiam ir àquelas regiões. No entanto, depois do fato, eles perceberam que Deus estava dirigindo-lhes aonde queria que fossem – isso é providência. O meu versículo favorito se dirige a essa doutrina, Provérbios 16:9 diz: “O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos.”
Por outro lado, algumas pessoas acreditam que o conceito de Deus diretamente ou indiretamente orquestrando todas as coisas destrói a possibilidade de livre arbítrio. Se Deus tem controle completo, como podemos ser realmente livres nas decisões que fazemos? Em outras palavras, para livre arbítrio fazer sentido, deve haver algumas coisas que estão fora do controle soberano de Deus, ex: a contingência da escolha humana. Vamos dizer que isso é verdade, só por uma questão de argumentação. E agora? Se Deus não está em controle de todas as contingências, então como Ele pode garantir salvação? Paulo diz em Filipenses 1:6: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” Se Deus não está em controle de todas as coisas, então essa promessa (e outras promessas bíblicas) é inválida. Não podemos ter segurança completa de que o trabalho de salvação que foi começado em nós vai ser completado.
Além disso, se Deus não está em controle de todas as coisas, então Ele não é soberano, e se Ele não é soberano, então Ele não é Deus. O preço de manter contingências fora do controle de Deus resulta em um Deus que não é realmente Deus. E se nosso “livre” arbítrio pode substituir providência divina, então quem é Deus no fim das contas? Nós somos. Isso é, obviamente, inaceitável para qualquer pessoa com um ponto de vista Cristão e bíblico do mundo. Providência divina não destrói nossa liberdade. Ao contrário, providência divina é o que nos capacita a utilizar nossa liberdade de forma adequada.


Fonte: https://moldado.com/ebd-3%C2%BA-trimestre-2018-li%C3%A7%C3%A3o-6-para-jovens-o-milagre-da-multiplica%C3%A7%C3%A3o/ Acesso em 01 ago. 2018

Dinâmica Lição 06: O milagre da multiplicação


Dinâmica: Multiplicando

Objetivo: Contextualizar o milagre da multiplicação dos pães para a vida dos alunos.

Material:
Os 4 sinais das operações matemáticas: adição(soma), subtração(diminuição), divisão e multiplicação.
01 folha de papel ofício dividida em 4 partes com linhas traçadas

Procedimento:
- Apresentem os 4 sinais das operações matemáticas.
- Depois, falem: Jesus multiplicou 5 pães e 02 peixinhos para uma grande quantidade de pessoas comerem.
Após a multiplicação, houve a divisão do alimento.
Com isso, a fome foi diminuída.
Este milagre acrescentou(somou) mais a fé aos que viram o milagre acontecer.
- Entreguem 01 folha de papel ofício para cada aluno e peçam para que dividam em 4 partes, com uma caneta.
- Agora, falem:
Vocês estão precisando de um milagre?
O que este milagre vai modificar?
Utilize os sinais das operações matemáticas para responder.
- Depois, os alunos podem socializar para os colegas o resultado do que responderam.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com/

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Lição 7 – Nossa Esperança na Vinda do Senhor






TEXTO DO DIA
“Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.” (1 Ts 5.6)
SÍNTESE
Deus é responsável pela criação e consumação de todas as coisas em Cristo Jesus.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Hb 5.14: A necessidade de crescer na fé
TERÇA – 1 Co 6.14: As consequências da ressurreição
QUARTA – Mt 24.42: A exortação para a vigilância
QUINTA – Jo 14.3: Nosso destino: morar com o Pai
SEXTA – 1 Ts 5.18: O consolo do cristão
SÁBADO – 1 Ts 5.3: O caráter surpreendente da chegada do Reino
OBJETIVOS
1.     REFLETIRa respeito da necessidade do debate escatológico na igreja hoje;
2.     APRESENTARtrês verdades a respeito da vinda do Senhor em 1 Tessalonicenses;
3.     DEMONSTRARa relevância da discussão escatológica entre o público jovem.
INTERAÇÃO
A escatologia discutida por Paulo em 1 Tessalonicenses tem suas peculiaridades, mesmo se comparada com a abordagem que o apóstolo promove em 2 Tessalonicenses. O pragmatismo atual que envolve a fé cristã de muitas pessoas é o único objeto de busca para alguns indivíduos A aridez da questão (com suas imagens apocalípticas, figuras fantásticas e eventos extraordinários) tende, em alguns casos, a tornar o debate escatológico distante do interesse dos jovens. Apesar destes desafios lembre-se: Você é a pessoa que Deus usará para abençoar esse grupo de jovens. O Senhor é contigo!
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Elabore um Quiz (um conjunto de perguntas) a respeito das questões envolvendo escatologia; pode ser voltado especificamente para questões relativas ao debate promovido por Paulo em 1 Tessalonicenses ou acerca de dúvidas escatológicas de um modo geral.
Este deve ser um momento de crescimento, aprendizado, de alegria entre os educandos de sua sala. Por isso não permita que ninguém sinta-se inibido em participar ou com medo de responder alguma questão. Para tornar essa dinâmica mais atrativa, você pode pedir, uma semana antes desta aula, que seus alunos dediquem-se na elaboração de uma questão sobre escatologia para ser apresentada em classe – a melhor pergunta, segundo a avaliação de todos os participantes do Quiz, será premiada.
Desta forma todos os presentes poderão participar de sua aula, elaborando, respondendo e avaliando os itens uns dos outros, tornando este momento mais colaborativo.
TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 4.13-18; 5.1-6
13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
15 Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
5.1 Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva;
2 porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite.
3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.
4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão;
5 porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.
6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.

INTRODUÇÃO
Para a maior parte dos intérpretes, o debate a respeito das últimas coisas é uma temática tão importante na relação de Paulo com os tessalonicenses que pode, inclusive, servir de chave de leitura para uma compreensão integrada das duas epístolas. Mais importante do que determo -nos em intermináveis discussões sobre nuances ou detalhes escatológicos que resvalam deste texto de 1 Tessalonicenses, será refletir a respeito do contexto geral que fomenta tal discussão.
O amoroso cuidado pastoral de Paulo leva-o a explicar aos crentes em Tessalônica algumas verdades espirituais primárias, mas que estes, por imaturidade ou por falta de um ensino mais sistemático, ainda não haviam assimilado.
De forma análoga, é de extrema importância questionarmo-nos sobre a imperativa exigência de discussão deste tema na sociedade contemporânea. Em tempos de conhecimento instantâneo, transformações sociais diárias e economia extremamente volátil, ainda faz sentido falar de eternidade?
I – OS TRÊS OBJETIVOS DOS ESCLARECIMENTOS ESCATOLÓGICOS
1.     Evitar os perigos da falta de profundidade bíblica.
O receio de Paulo para com os tessalonicenses era o de que a falta de uma compreensão mais profunda dos pilares da fé – dentre os quais estava, por exemplo, a crença na ressurreição de Jesus – levasse este grupo de novos irmãos a uma fé ignorante, e por isso mesmo, adoecida. Não somos chamados para permanecer em níveis elementares da fé (Hb 5.13,14); a metáfora bíblica diz-nos que a história de nossa fé é semelhante à corrida de um maratonista (1 Co 9.24; 2 Tm 4.7), por isso, é necessário sabedoria para não “morrer no meio do caminho”, mas antes, completarmos a carreira. Como um atencioso mestre, o apóstolo refletirá com seus amigos a respeito das questões básicas, mas imprescindíveis para o estabelecimento de uma vida cristã saudável, livre das fábulas e mitos das tradições religiosas.
2.     Impedir qualquer entristecimento desnecessário.
A imaturidade da fé dos tessalonicenses poderia desembocar num problema maior: abandono da fé (Gl 1.6-9). A compreensão errônea de princípios bíblicos sempre tem repercussões negativas, comunitárias e pessoais. Percebemos pelo texto que o apóstolo apressou-se em responder as indagações dos irmãos para que assim se evitasse um esfriamento da fé daqueles irmãos. E isto é bastante perigoso, especialmente quando ocorre entre novos convertidos que, muitas vezes, não têm ainda suas convicções bem firmadas. Deixar de enfrentar tristezas de modo absoluto parece impossível, no entanto, existem determinados problemas e angústias que podemos fugir, e este era o caso entre aqueles novos irmãos.
3.     Encher os tessalonicenses de esperança e consolo.
Algo inquietava os crentes de Tessalônica, tirava-lhes o sono e a harmonia interna da comunidade. Ao falar a respeito de questões pertinentes àquele contexto social, Paulo demonstra seu cuidado pastoral, que se manifesta no zelo pelo crescimento espiritual daquela Igreja. Do que adianta um sermão bem estruturado se o seu conteúdo não é compreendido pelo público? Qual a relevância de uma profunda discussão sobre elementos secundários da doutrina cristã se o essencial ainda não foi assimilado pela comunidade? Mais uma vez aprendemos com Paulo um importante princípio cristão: o importante em um sermão não é demonstrar o quanto se tem de conhecimento, e sim, falar com clareza e pertinência aquilo que produz crescimento às pessoas. Produzir esperança e consolo (1 Ts 4.13,18), ou como o apóstolo fala em contexto semelhante – consolar, exortar e edificar (1 Co 14.3) – este deve ser o cerne de toda pregação.
Pense!
Não podemos desprezar o estudo sistemático da Palavra de Deus.
Ponto Importante
Para o cristão, compreender os fundamentos básicos da fé significa sobrevivência espiritual.


II- VERDADES RELACIONADAS À VINDA DO SENHOR


1.     A certeza da ressurreição gloriosa dos santos.
Temos plena convicção que aqueles que morreram em Cristo serão triunfalmente ressuscitados para satisfação e alegria eterna, pois assim como aconteceu com Jesus de Nazaré também acontecerá com todos aqueles que nEle creem (1 Ts 4.14). Por isso, não há espaço para nenhuma crença aniquilacionista. Não só haverá vida após a morte, como a ressurreição dos santos será para felicidade e paz. O poder da maldade é parcial e transitório, a glória de Cristo é eterna e absoluta.
2.     A certeza da vinda do Senhor exige vigilância.
Não é porque temos a certeza do retorno de Jesus para nos buscar, e com isso a convicção de nosso estado de eterna alegria com o Pai, que devemos viver de modo negligente (1 Ts 5.4-6). Pelo contrário, tal revelação exige de nós comprometimento absoluto com o Reino de Deus. Não é possível vivermos com o coração dividido entre dois tipos de desejos contrários, ou com a alma cindida tentando servir ao Senhor e às trevas; é necessária a tomada de decisão. Aqueles que não conhecem a Cristo temem o fim de todas as coisas, apavoram-se ao pensar sobre o dia glorioso do Senhor. Estes, porém são os que desperdiçam suas vidas no pecado e por isso temem apresentarem-se diante do Criador. Nosso sentimento deve ser exatamente o inverso, ansiar o retorno de Jesus (Ap 22.20), com a convicção de que nos encontraremos com Deus; este será o melhor momento de nossas vidas. Por isso, vigiai! (Lc 21.36)
3.     Este será um ato reivindicatório de Deus.
A palavra usada no versículo 17 para descrever a ação promovida por Cristo com relação aos que estiverem vivos quando de sua vinda literalmente significa “tomar com força”, “arrebatar com rapidez”, “reivindicar para si”. Deste modo, nosso encontro com o Senhor será resultado de uma decisão exclusiva de Deus, que, por ter autoridade e poder para isso, arrancará – sem qualquer preocupação com explicações a terceiros – aqueles que lhe pertencem. Somos possessão do Senhor, estamos neste mundo como peregrinos e forasteiros, aguardando apenas o exato momento de nosso regresso à morada eterna. Mais uma vez ratifica-se que nossa salvação não é um ato cuja origem deriva de nós, é na verdade um ato gracioso do Pai.
Pense!
A ressurreição é uma crença tão central para o Cristianismo que, como afirmou Paulo, se este fato não for verdadeiro nada mais terá sentido para nós.
Ponto Importante
A discussão de questões sobre o fim de todas as coisas produz medo e temor em muitos. Os justos não devem temer nada, aqueles que estão ainda no pecado há tempo para arrependimento.

III – OS JOVENS DE HOJE PRECISAM PENSAR SOBRE AS ÚLTIMAS COISAS?
 A urgência de um despertamento.
Assim como Paulo exorta à jovem igreja de Tessalônica a vigiar e estar atenta quanto aos acontecimentos que precedem a vinda do Senhor (1 Ts 5.6); a juventude de nossos dias também precisa ser sacudida com esta verdade que para alguns é inconveniente: tudo vai passar! Sim, é necessário demonstrar aos jovens desta geração que a força deles passa, assim como sua beleza, e que a própria juventude é “vaidade”, ou seja, efêmera, passageira (Ec 11.10). A ilusão da juventude eterna – que se propaga em nossa sociedade por meio da cultura das cirurgias estéticas e de um estilo de vida completamente irresponsável – precisa ser desfeita. As pessoas precisam reconhecer a presença de Deus em cada fase da vida, e assim, experimentar o melhor do Senhor sempre. Não há mais tempo a perder.
2.     Superando o imediatismo.
O anúncio da vinda iminente do Senhor como um processo lento, aos nossos olhos, mas irreversível na história, a declaração do fim de todas as coisas e a comunicação do estabelecimento do Reino Eterno do Pai, são formas de estabelecer padrões temporais bem diferentes daqueles que a sociedade vive hoje. Em tempos de comunicações online, de comidas fast-food e de relacionamentos líquidos (que de tão provisórios poderiam ser até mesmo chamados de gaseificos), falar de valores eternos parece uma piada, mas é sobre isso que nossos contemporâneos precisam ouvir. O imediatismo do cotidiano precisa se render ao plano de Deus que, a seu tempo, estabelece seus propósitos e desígnios (Lc 21.19; 2 Pe 3.8). A pregação sobre as últimas coisas tem o poder de despertar o ouvinte para um modelo de temporalidade que se concentra no estabelecimento correto de um processo, e não, apenas, em um resultado prematuramente obtido.
3.     Anunciando que há um Senhor na história da humanidade.
A urgência da pregação escatológica está intimamente associada à constante necessidade de declararmos a este mundo que não vivemos num turbilhão de caos, e sim, que há um Deus que de maneira amorosa traçou as linhas mestras da história humana. Anunciar o fim implica dizer que há um Senhor no universo o qual, sendo responsável pela criação de todas as coisas, também estabeleceu um fim para elas. Por meio de seu cuidado, o Pai tem gestado na história o resultado de seu plano eterno, mesmo diante das oposições das trevas e da fragilidade humana, de tal modo que o fim, que já deve ser anunciado, aponta para o estabelecimento integral do Reino de Deus. Desta maneira, apregoar o fim é, também, apontar para a causa última do universo: Deus (Sl 74.12-17).
SUBSÍDIO 1
A Trombeta de Deus ressoará
Que instante abençoado! Nos dias do Antigo Testamento, Deus determinara que se fizessem duas trombetas de prata, que seriam usadas tanto para reunir o povo como para alertá-lo para a partida (Nm 10.1-7). Naquele dia tocará do céu a trombeta de Deus, como sinal de que devemos partir daqui, deste mundo, e reunir-nos em glória celestial! Essa trombeta de Deus não faz parte de nenhuma das sete trombetas do juízo, que serão tocadas no tempo dos três ‘ais’ (Ap 8.13; 11.15). Ela é uma trombeta de bênção, cujo som convocará a Noiva de Jesus para a festa eterna no céu.
Os mortos ressuscitarão primeiro
Aqui chegamos a um dos maiores milagres do universo — a ressurreição. Para os materialistas e ateus, a ressurreição é uma fantasia. Não creem por não encontrarem explicação para tal maravilha. Porém, a salvação não se baseia, efetivamente, na compreensão do homem natural, mas na fé. E por meio da fé compreendemos essas verdades gloriosas. A ressurreição significa que o homem morto tornará a existir e a viver fisicamente por meio de uma nova união entre o espírito e o corpo que foram separados no momento da morte. Para os que morreram em Cristo esse milagre se realizará no dia da vinda de Jesus (BERGSTÉN, Eurico.Teologia Sistemática. 13.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. pp. 320, 321).
SUBSÍDIO 2
A precedência dos ressuscitados.
Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro’ (1 Ts 4.15,16). É a precedência honrosa que Deus concederá aos ‘que morreram em Cristo’. Serão arrebatados primeiro, ainda que num ‘abrir e fechar de olhos’. Na ressurreição, o corpo dos salvos, ainda que transformados em pó, carbonizados ou comidos por peixes ou feras, serão trazidos à existência pelo poder de Deus, pela energia criadora de sua palavra: ‘[…] a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem’ (Rm 4.17). A ressurreição dos salvos para serem arrebatados é a vitória sobre a morte, ‘o último inimigo’ a ser aniquilado (1 Co 15. 26). A segunda ressurreição será para os ímpios, após o Milênio (Ap 20.5) (LIMA, Elinaldo Renovato. O Final de Todas as Coisas. Esperança e glória para os salvos. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. p. 55
 CONCLUSÃO
A vinda de Jesus deve ser um fato presente no horizonte existencial de cada cristão. Não somos chamados para permanecer aqui eternamente, antes, nossa pátria é do alto, nossa saudade é por aquilo que ainda não vimos. Somente por meio de uma fé genuína conseguimos permanecer íntegros quanto à disposição de nosso coração de acreditar que o arrebatamento é uma realidade.

HORA DA REVISÃO
1.     Apresente três motivos que justifiquem a discussão sobre as Últimas Coisas na epístola.
Evitar os problemas com as heresias, impedir um entristecimento impróprio daqueles irmãos, confirmar as promessas que deveria encher o coração dos tessalonicenses.
2.     Quais as três verdades que podem ser extraídas a partir do debate sobre escatologia em 1 Tessalonicenses?
A ressurreição dos santos é uma verdade, a certeza da vindo do Senhor exige vigilância, no Dia do Senhor a justiça do Pai será executada.
3.     Qual o significado da palavra usada no versículo 17 para descrever a ação promovida por Cristo em relação aos que estiverem vivos quanto a sua vinda?
A palavra usada no v.17 para descrever a ação promovida por Cristo com relação aos que estiverem vivos quando de sua vinda literalmente significa “tomar com força”, “arrebatar com rapidez”, “reivindicar para si”.
4.     Como se pode justificar a relevância das questões escatológicas para a Igreja contemporânea?
Este é um tema que promove despertamento da Igreja, nos faz superar uma visão imediatista do mundo, e anuncia o Deus que Reina inclusive na história.
5.     É correto afirmar que ao se discutir sobre o fim de tudo, inevitavelmente reflete-se sobre o começo de todas as coisas? Justifique sua resposta.
Sim, pois anunciar o fim implica em dizer que há um Senhor no universo o qual, sendo responsável pela criação de todas as coisas, também estabeleceu um fim para as mesmas.