quarta-feira, 24 de maio de 2017

Lição 9 - A bondade divina e a regra de ouro

                  Lição 9 - A bondade divina e a regra de ouro


  1. 1. TEXTO DO DIA "E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira fazei- lhes vós também." (Lc 6.31)
  2. 2. SÍNTESE A bondade divina é infinitamente maior que a que os homens demonstram aos seus filhos. Mesmo assim, somos ensinados a fazer aos outros àquilo que gostaríamos que fizessem a nós.
  3. 3. TEXTO BÍBLICO Mateus 7.7-12
  4. 4. 7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir- se-vos-á. 8 Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre. 9 E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? 10 E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? 11 Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? 12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.

  5. 5. INTRODUÇÃO
  6. 6. INTRODUÇÃO • Jesus retoma os ensinos acerca da ansiedade pela vida (Mt 6.25-34). • Entretanto, agora o coloca de forma implícita em forma de orientação a respeito da "frequência" com que se deve orar (vv.7,8). • A confiança no Pai é ensinada com base na própria bondade humana que, como se sabe, é limitadíssima (vv.9-11). • Um dos textos mais populares e que é repetido até mesmo por pessoas que não creem em Deus: a regra de ouro é apresentada pelo Mestre como síntese da Lei (v.12).

  7. 7. I - PEDIR, BUSCAR E BATER
  8. 8. 1. A vida orante • Jesus se dirige aos seus discípulos (judeus) para ensinar acerca da justiça do Reino. • A abnegação e a confiança são características dos verdadeiros seguidores de Jesus (Mt 6.25-34) e a oração deve ser constante em sua vida (v.7). • A constância aqui nada tem com as vãs repetições (Mt 6.7,8,32,33). • A questão visada não é algo circunstancial, mas perene e profundamente espiritual indo além das necessidades básicas que já são conhecidas pelo Pai (Lc 11.9-13). AP – Como está a sua vida de oração e comunhão com Deus?
  9. 9. 2. "Pedi", "buscai" e "batei". • Por meio de três verbos, o Mestre ensina acerca da constância na oração: "Pedi", "buscai" e "batei" (v.1). • São ações e não meramente contemplações: • Pedir – reconhecimento da necessidade – humildade - (Mt 15.21-28). • Buscar - reconhecimento de que há algo mais que precisa ser encontrado, obtido. A não aceitação de um estado de apatia espiritual e de falta de comunhão (Jr 29.11-14); • Bater – reconhecimento que depende da benevolência e da sensibilidade de quem está do "lado de dentro". Portanto, precisa contar com tal confiança (At 12.16; Ap 3.20). AP – Você tem pedido, buscado e batido? Ou tem confiado em sua própria força?
  10. 10. 3. Receber, encontrar e abrir • Pedir, buscar e bater = significa confiar que "aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre" (v.8). • Adotar esse estilo de vida orante, significa manter-se em um estado de perpétuo reconhecimento. • Este estilo deve ser em todos momentos e circunstâncias da vida. • Isto significa reconhecer a total dependência que temos do Criador (At 17.24-28). AP – Em quais momentos de sua vida você busca a Deus? Mantenha uma vida orante constante!
  11. 11. PENSE Com os afazeres da vida, o envolvimento on-line quase que 24 horas, você acha possível adotar um estilo de vida orante?
  12. 12. PONTO IMPORTANTE A petição do estilo de vida orante não se restringe às necessidades básicas e, muito menos, a desejos caprichosos e individualistas, mas é um reconhecimento da nossa dependência divina.

  13. 13. II - A BONDADE DIVINA E A MALDADE HUMANA
  14. 14. 1. O amor paternal humano • A figura paterna para demonstrar o quanto se pode confiar em Deus. • Qual pai, em sã consciência, ao pedido de alimento do filho lhe dará uma pedra (vv.9,10). • Qualquer pai, em condições normais, cuida do filho e quer o melhor para ele (Lc 15.11-32). • Jesus apresenta Deus como um pai. Todavia, é importante frisar que o melhor para o filho, ás vezes, significa não dar o que o filho está pedindo. AP – Deus é pai, Ele está atendo às suas necessidades. Você tem conversado com ele sobre tudo?
  15. 15. 2. A maldade inata do ser humano • Apesar de este não ser o propósito do ensino do Mestre, Ele reitera uma doutrina cara da fé cristã que é o fato de a humanidade ser pecadora por natureza (Gn 3; Rm 5.12). • Biblicamente, os atos de bondade que somos capazes de exercer não nos tornam bons, pois somos maus (v.11). • Todavia, sob o Espírito Santo, nossa natureza fica sob controle. AP – Você tem buscado controlar a maldade “que está dentro de você”?
  16. 16. 3. A infinita bondade divina • A bondade divina é infinitamente maior do que a bondade paternal humana (v.11). • Se os seres humanos, sendo maus, tem capacidade de dar coisas boas aos nossos filhos, que dirá Deus, que é infinitamente bondoso (1 Jo 4.8). • Dessa forma, a pergunta do versículo 11 é retórica, pois é claro que Deus é indiscutivelmente mais digno da nossa confiança. • Deus é bom para todos, independentemente das circunstâncias (Sl 118.1; Is 49.15,16; Lc 18.19; Mt 5.44,45). AP – Você é grato pela infinita bondade de Deus?
  17. 17. PENSE Como os pais "normais" comportam-se diante dos pedidos egoístas dos filhos?
  18. 18. PONTO IMPORTANTE O discípulo não é como os pagãos que não possuem entendimento algum sobre Deus. Por isso, seus pedidos precisam ser conscientes e nunca individualistas e egoístas.

  19. 19. III - A REGRA DE OURO E A COMPLETUDE DA LEI
  20. 20. 1. A regra de ouro • "Não faça aos outros, o que não queres que façam a ti" • Ditado, na forma negativa, difundido no mundo antigo. • Na forma positiva (v.12), alguns autores atribuem como criação de Jesus. • Entretanto, pesquisas realizadas no campo da literatura greco-romana e rabínica, demonstram sua existência em outros lugares e cultura. AP – Fazer ao outros para receber o mesmo tratamento é uma atitude interesseira? É possível nos aproximarmos na atitude de Deus, fazer sem pensar no retorno?
  21. 21. 2. A novidade da regra de ouro em Jesus • Como qualquer ditado que, devido ao seu uso popular, tende a se tornar um chavão desgastado e raramente praticado • Jesus surpreende ao relacionar a regra de ouro àquilo que era mais caro aos judeus: as Escrituras Veterotestamentárias (v.12). • Nesse sentido, uma vez mais o Mestre demonstra que não veio para "pisar" na Lei, e sim dar-lhe pleno sentido e cumprimento (Mt 5.17). AP – Para você, a regra de ouro está desgastada? Você tem pensado antes de agir com o seu próximo?
  22. 22. 3. A Lei e os Profetas • Jesus acrescenta à regra de ouro que o seu cumprimento correspondia a viver integralmente a "Lei e os Profetas". • Na época de Jesus, os religiosos evidenciavam seus esforços na discussão teórica em torno de minúcias da Lei. Jesus demonstra que isso de nada valia. • Jesus ensina que o agir em amor, o fazer (praticar, realizar) aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem a nós é o cumprimento da lei. • Esta sim era uma atitude que significava viver, integralmente, o que ensinava a Lei e os Profetas (Mt 22.34-40). AP – Você vive uma espiritualidade de teoria ou de prática?
  23. 23. PENSE Você realmente faz aos outros àquilo que gostaria que fizessem a você?
  24. 24. PONTO IMPORTANTE Uma vez mais o Mestre ensina que a vontade de Deus não é contemplação, mas ação. Saber sobre a Lei e os Profetas não é tão importante quanto cumprir o que lá está escrito, isto é, amar e agir como gostaríamos que agissem conosco.

  25. 25. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  26. 26. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesta lição nos aprendemos que: 1. Pedir, buscar e bater são atitudes que indicam reconhecimento de que se está necessitado e de que há falta de algo. Além disso, a confiança que Deus é poderoso para suprir nossas necessidades. 2. Jesus utiliza a figura paternal humana para demonstrar a bondade infinita de Deus. 3. Jesus ensina que fazer aos outros primeiro o que gostaríamos que fosse feito a nós significa cumprir o que está na Lei e nos Profetas.
  27. 27. REFERÊNCIAS BORNKAMM, G. Bíblia, Novo Testamento. Introdução aos seus escritos no quadro da história do cristianismo primitivo. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003. CARVALHO, César Moisés. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017 COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. DEVER, M. A Mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. CULLMANN, O. Cristo e o Tempo. Tempo e história no cristianismo primitivo. São Paulo: Custom, 2003. DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFF. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. GARLOW, James L. Deus e o seu Povo: A História da Igreja como Reino de Deus.Rio de Janeiro: CPAD, 2007. GOPPELT, L. Teologia do Novo Testamento. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003. LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. 2º Trim, Edição Professor, Rio de Janeiro, 2017.

  28. 28. REFERÊNCIAS KÜMMEL, W. G. Síntese Teológica do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Teológica, 2003. KÜMMEL, W. G. Introdução ao Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Paulus, 2009. NEVES, Natalino das. Educação Cristã Libertadora. São Paulo: Fonte Editorial, 2013. NEVES, Natalino das. Justiça e Graça: um estudo da doutrina da salvação na Epístola aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. PAGOLA, J. A. Jesus: aproximação histórica. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011. PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012 RICHARDS, Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. TENNEY, Merrill C. Tempos do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2010.

  29. 29. Pr. Natalino das Neves www.natalinodasneves.blogspot.com.br Facebook: www.facebook.com/natalino.neves Contatos: natalino6612@gmail.com (41) 98409 8094 (TIM)     

Lição 09: A Bondade Divina e a Regra de Ouro (Jovens)


Dinâmica: A regra de ouro

Objetivos:
Refletir sobre a regra de ouro “Não faça aos outros, o que não queres que façam a ti”.
Exemplificar atos de respeito ao próximo

Material:
¼ da folha de papel ofício e caneta para cada aluno.

Procedimento:
- Organizem os alunos em círculo.
- Distribuam ¼ da folha de papel ofício.
- Solicitem para que cada aluno escreva o que ele deseja que seu colega do lado esquerdo realize, naquele momento da aula. Normalmente as ações são engraçadas e até “micos”.
Veja um exemplo: Maria deve fazer tal coisa. João( nome da pessoa que está escrevendo).
Orientem que o colega não pode ver o que o aluno está escrevendo.
- Recolham todos os papéis.
- Agora, falem: A regra da brincadeira está mudada, o “feitiço virou contra o feiticeiro”. Quem vai realizar a tarefa é a pessoa que escreveu e não o colega para quem você desejou.
- Então, os alunos deverão realizar as tarefas.
Certamente, haverá um pouco de rejeição ou vergonha, mas encorajem os alunos.
- Depois, falem: Esta é a finalidade da brincadeira: não desejar aos outros ou fazer algo com os outros, que você não gostaria para você.
- Para concluir, leiam:
“E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também” Lc  6.31
Ou se preferir a versão NTLH: “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês”.
Ideia original desta técnica desconhecida


Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

quarta-feira, 10 de maio de 2017

LIÇÃO Nº 7 – A ANSIEDADE PELA VIDA

COMENTARISTA: CÉSAR MOISÉS CARVALHO
COMENTARISTA: EV. LEONARDO NOVAIS DE OLIVEIRA

LIÇÃO Nº 7 – A ANSIEDADE PELA VIDA

...
INTRODUÇÃO
Um dos fatos mais marcantes a respeito das palavras de Jesus é que elas são extremamente práticas, ou seja, tudo o que Ele nos ensinou, além de serem ensinamentos sobre como devemos fazer para viver uma vida que agrada ao Pai, também faz com que a vida seja mais prazerosa, segura, próspera e feliz.
Após ensinar os discípulos como orar, Jesus mostra aos mesmos que nossa vida deve ser pautada em valores diferentes dos que são almejados pelas pessoas que não conhecem a Deus e a partir do versículo 19, o Senhor começa a tratar de valores essenciais para a vida, deixando tudo o que é supérfluo para traz.
Desta forma, o foco torna-se interno ao invés de externo; interior ao invés de exterior.
Antes de falarmos especificamente sobre a ansiedade, precisamos rever alguns conceitos que estão intimamente ligados a ela.

I – TESOUROS TERRESTRES X TESOUROS CELESTES: EM QUAL DELES ESTÁ O NOSSO CORAÇÃO
Para começarmos este assunto, é de suma importância que voltemos a um conceito ensinado pelo apóstolo Paulo na sua primeira carta aos Tessalonicenses, capítulo 5 e versículo 23 (ACF):
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
O espírito do homem é o meio de contato com o Senhor, então, de forma clara, é a parte mais importante do complexo ser chamado homem, logo após, ele cita a alma, que é a sede de todas as emoções do ser humano e está intimamente ligada ao espírito e logo após, o corpo, que é o invólucro ou “objeto” onde o espírito e a alma estão guardados.
Este conceito é confirmado por Jesus a partir do versículo 19 do capítulo 6 do evangelho segundo Mateus (ARC):
“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”.
Na sociedade em que vivemos, os valores estão completamente invertidos, pois ao invés de desejar agradar a Deus que é o grande criador e supridor do universo, a satisfação pessoal está em primeiro lugar.
Isto está evidenciado em uma palavra conhecida como “STATUS”, que segundo o site significados, significa a posição social de um indivíduo, o lugar que ele ocupa na sociedade, e é um termo oriundo do latim. Status significa posição de pé, estado, situação ou condição, e é relacionado a um lugar ocupado por uma pessoa na sociedade (significados.com.br/status).
Nos dias hodiernos, as pessoas estão mais preocupadas em ter do que ser e isto vai de encontro às palavras de Jesus.
Desta forma, o ser humano trabalha de maneira exaustiva para acumular bens e pertences e se esquece de buscar aquele que está acima de todas estas coisas. (Lc 16.14,15)
Segundo Champlin, 2002, os fariseus ensinavam que as riquezas eram provas de sua justiça e os saduceus ainda faziam questão de frisar mais intensamente esta ideia, mas Jesus ensina que o veredito de Deus é inteiramente diferente do veredito humano.
A Bíblia nos mostra em Mateus capítulo 6 e versículo 33 (ARC):
“Mas buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça e as outras coisas lhes serão acrescentadas”.
Da mesma forma que a palavra de Deus não incentiva o acúmulo de bens terrestres como prioridade, ela incentiva o acúmulo dos bens celestes como tal e o mais alto destes bens é conhecido por SALVAÇÃO, que só pode ser conquistada pela fé em Jesus, conforme Atos capítulo 16 e versículo 31 (NVI).
“Eles responderam: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”.
A revista nos traz no tópico 1 um comentário sobre o coração e esta palavra tem algumas variações interessantes no hebraico (leb; lebab) e pode referir-se ao homem, a Deus, ao órgão do corpo humano, às emoções, sentidos e vontades, desejo e propensão e nesta lição utilizaremos o coração como vontades, desejo e propensão.

SENDO ASSIM, DE ACORDO COM A BÍBLIA, ONDE ESTIVER O NOSSO CORAÇÃO AÍ ESTAREMOS NÓS.
O livro de Provérbios traz versos maravilhosos a este respeito, vejamos:
“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas”. (Pv 3.5,6 – NVI)
“Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida”. (Pv 4.23 – NVI)
A história é recheada de exemplos de pessoas que “tinham tudo” e com o “passar de um vento” perderam tudo, o mais recente em termos de Brasil é o de Eike Batista que em 2012 teve sua fortuna avaliada em 12,4 bilhões de dólares, mas em menos de um ano, em 2013, perdeu 99% de seus ativos, caindo para 200 milhões de dólares e em 2015 seus bens foram bloqueados e hoje encontra-se preso.


Para continuar lendo este artigo baixe o anexo no link abaixo.

Lição 07: Ansiedade pela Vida (Jovens)


Dinâmica: O Maior Tesouro

Objetivo:
Refletir sobre o apego aos bens materiais e enfatizar a importância de acumular tesouros no céu.

Material:
Figuras de objetos de consumo: roupas, celular, ipod, sandálias, tênis, sapatos, joias, carro, moto, carro, casa bonita, dinheiro, som etc.
02 tubos de cola
02 tesouras
02 cartolinas
01 rolo de fita adesiva
01 caixa dourada ou 01 baú pequeno com o nome “Caixa do Tesouro”.
Digitar os versículos de Mateus 6:19-21 e colocar dentro da caixa dourada

Procedimento:
- Dividam a turma em dois grupos: 01 de mulheres e outro de homens.
- Entreguem para cada grupo:
Figuras de objetos de consumo:  roupas, celular, ipod, sandálias, tênis, sapatos, joias, carro, moto, casa bonita, dinheiro, som, etc.
01 tubo de cola, 01 tesoura, 01 cartolina
- Forneçam as seguintes orientações:
Escolham as figuras que representam todos os objetos que vocês desejam adquirir.
Recortem as figuras e colem na cartolina.
Observações:
Caso eles não encontrem tudo o que desejam, peçam para que desenhem os objetos desejados ou escrevam os nomes.
O tempo para esta atividade é de no máximo 10 minutos.
- Depois, fixem os dois cartazes e perguntem para cada grupo(homens e mulheres):
A razão da escolha dos objetos.
Vocês já possuem estes objetos e querem outros mais novos?
Os pais podem dar estes objetos?
Vocês podem adquirir estes objetos?
- Depois, falem: A verdadeira prosperidade não consiste em bens terrenos, mas em tesouros eternos, espirituais, e numa vida abundante que consiste no equilíbrio entre o aspecto material e o espiritual, crendo na providência divina.
- Enfatizem que é necessário o cuidado quanto importância elevada dada a um em detrimento do outro. Mas, que deve haver equilíbrio, pois Deus não condena a riqueza, mas o amor ao dinheiro (I Tm 6.10).
- Para finalizar, apresentem uma caixa dourada ou um baú pequeno com o nome “Caixa do Tesouro”. Peçam para um aluno abrir. Ele vai encontrar um papel com os versículos abaixo, que deverá ler:
“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mateus 6:19).


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Lição 06: Pai-nosso (Jovens)


Dinâmica: Aprendendo a orar

Objetivo: Refletir sobre a oração mecânica, sem conhecimento de Deus.
Material:
01 cópia do texto “Pai Nosso Dialogado” para cada aluno(postado abaixo).

Procedimento:
- Peçam para que os alunos repitam a oração do Pai Nosso.
- Falem: Vocês acabaram de repetir esta oração, mas vocês têm conhecimento do que cada frase expressa?
Aguardem as respostas.
- Depois, distribuam a cópia do Pai Nosso Dialogado para cada aluno.
Para ler o Pai Nosso Dialogado, escolham 02 alunos, um representará Deus e o outro o cristão.
Os dois alunos vão ler e os demais vão acompanhar silenciosamente a leitura.
- Após a leitura, reflitam sobre a importância de realizar oração de forma consciente e não de forma mecânica.
Por Sulamita Macedo.
Texto: Pai Nosso Dialogado
CRISTÃO: “Pai nosso que estais no céu...”
DEUS: Sim? Estou aqui.
CRISTÃO: Por favor, não me interrompa. Estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!
CRISTÃO: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando. “Pai nosso que estais no céu...”
DEUS: Aí, você chamou de novo.
CRISTÃO: Fiz o quê?
DEUS: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo? 
CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias. Sinto-me bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos? Como podes dizer que estais no céu, se você não sabe o que é céu?
CRISTÃO: É, realmente. Ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas, prossiga sua oração.
CRISTÃO: “Santificado seja o Vosso nome...”
DEUS: Espere aí! O que você quer dizer com isso?
CRISTÃO: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa!  Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito. Santo. Sagrado.
CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO...
"Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Está falando sério?
CRISTÃO: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?   
CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração.  Além disso, seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?
CRISTÃO: Bem, eu frequento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você destina as coisas, as propagandas que você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica a Mim?   
CRISTÃO: Por favor. Pare de me criticar!
DEUS: Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que aceitam a minha vontade.
CRISTÃO: Está certo, tem razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol; se manda o sol reclamo do calor; se manda frio, continuo reclamando; se estou doente peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e você, mas olha, você terá vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.  
CRISTÃO: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar:  "o pão nosso de cada dia, nos dai hoje..."
DEUS: Pare aí! Você está me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!  
CRISTÃO: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.”
DEUS: E o seu irmão desprezado?
CRISTÃO: Está vendo? Olhe Senhor, ele já me criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e Eu estou aqui. Quero que saias daqui transformado. Estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?     
CRISTÃO: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
CRISTÃO: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!
CRISTÃO: Mais uma vez o Senhor está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Está bem, está bem, eu perdoo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso. Estou muito feliz com você.  E você como está se sentindo?   
CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...
CRISTÃO: "E não nos deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado. 
CRISTÃO: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado.  Não use tudo isso como saída de emergência!
CRISTÃO: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre para me pedir socorro.   
CRISTÃO: Puxa, como estou envergonhado!
DEUS: Você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais uma vez vir fazer negócios comigo!
CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdoo a quem está disposto a perdoar também. Mas não se esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.      
        

Autoria desconhecida.

fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/