sexta-feira, 2 de junho de 2017

Lição 10 - As duas portas e os dois caminhos

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Jovens:o SERMÃO DO MONTE: A justiça sob a ótica de Deus
COMENTARISTA: CÉSAR MOISÉS CARVALHO
COMENTARISTA: EV. LEONARDO NOVAIS DE OLIVEIRA

LIÇÃO Nº 10 – AS DUAS PORTAS E OS DOIS CAMINHOS

INTRODUÇÃO
Sem dúvida alguma, estes versículos são a conclusão de todo o Sermão do Monte, proferido por Jesus.
Esta lição fala sobre o antagonismo sob o prisma dos dois caminhos. Desde os primórdios é conhecida a distinção entre o bem e o mal, o certo e o correto, a luz e a escuridão, Deus e o Diabo e outras várias.
Este conceito chegou até nós estudiosos da Palavra, através da Didaqué e da sua tradução latina, conhecida como Doctrina Apostolorum, que provavelmente fora escrita pelos primeiros cristãos, mas encontrada em Constantinopla em 1873/75.
A Wikipédia nos traz um conceito interessante sobre a Didaqué, nos mostrando que é um trabalho curto de apenas 552 palavras gregas, dispostos em uma centena de versos e distribuídos em dezesseis capítulos. Ele é escrito de maneira muito simples, sem arcaísmos e artifícios retóricos. Por seu conteúdo é uma ordenança religiosa ou regra, que, acredita-se, regulada uma ou mais primeiras comunidades cristãs, estabelecendo seus ideais morais, seus ritos, a sua organização e esperança, entendida no sentido escatológico.
É de suma importância destacar que pelo fato de termos a Bíblia como regra de conduta, fica claro a distinção que esta faz da maneira correta e da incorreta de viver, e isto tendo em base aquilo que o próprio criador do universo, o Deus Todo Poderoso nos deixou como instrumento.
Estudaremos nesta lição sobre os dois caminhos, quais são eles e porque devemos escolher um em detrimento do outro.
Torna-se vital ter absoluta certeza que existe um caminho correto e outro incorreto, isto é conhecido deste os tempos primórdios.
Fique alerta, para que seu caminho seja de bênçãos e não de maldições.
I– A METÁFORA DA PORTA E DO CAMINHO
1 – Uma metáfora conhecida: A Bíblia está “recheada” de textos bíblicos nos apontando que existem sempre dois caminhos a escolher, o que leva a Deus e o que não leva. Para isto o Senhor chamou Abrão em Ur dos Caldeus e o tirou do meio de sua parentela, para que este conhecesse o caminho que o levaria até o El Shaday.
“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã”. (Gn 12.1-4) (Grifo nosso)“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito”. (Gn 17.1)
Quando o Senhor chamou Abrão, que tinha 75 anos de idade, ele habitava em uma cidade que era conhecida pela fabricação de peças de adoração, ou seja, ídolos feitos de madeira, barro e outros materiais e, provavelmente a própria família deste servo do Senhor estava envolvida nesta prática.
Desta forma, o Senhor o tirou de um caminho e o levou para outro.
O nome Deuteronômio tem o significado de repetição das leis e neste livro, Moisés que estava reunido com o povo do outro lado do Jordão.
Vejamos o que a Bíblia nos mostra no Livro de Deuteronômio, capítulo 11, dos versículos 26 a 28:
“Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes”. (Dt 11.26-28).
Neste texto, o Senhor disse ao povo que estava diante deles dois tipos de caminhos, o da benção e o da maldição e colocou condições para que eles caminhassem pelo lado da benção, que era o cumprimento dos mandamentos.
Leiamos a tradução da Bíblia de Jerusalém, conhecida como Nova edição, revista e ampliada, uma das melhores traduções na língua portuguesa.

“Vede: hoje proponho a benção e a maldição diante de vós: A benção, se obedecerdes aos mandamentos de Iahweh vosso Deus que hoje vos ordeno; a maldição, se não obedecerdes aos mandamentos de Iahweh vosso Deus, desviando-vos do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses, que não conhecestes.



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