quarta-feira, 29 de março de 2017

Lição 01: As Bem-Aventuranças (Jovens)


Dinâmica: Caixa da Felicidade

Objetivos:
Estudar sobre as Bem-aventuranças.
Refletir sobre a felicidade passageira e a espiritual.

Material:
- Digitar estas 08 frases:
Bem-aventurado os pobres de espírito
Bem-aventurado os que choram
Bem-aventurado os humildes
Bem-aventurado os que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus
Bem-aventurado os misericordiosos
Bem-aventurado os puros de coração
Bem-aventurado os pacificadores
Bem-aventurado os perseguidos por causa de Cristo.
01 caixa com tampa com o nome Caixa da Felicidade.
- Papéis ofício branco ou colorido
- 01 coleção de lápis hidrocor
- 01 tubo de cola
- 01 tesoura
- 01 rolo de fita adesiva
Procedimento:
- Apresentem a Caixa da Felicidade.
- Falem: Nela contém formas de felicidade. Vamos conhecer agora algumas destas maneiras de ser feliz.
- Então, peçam para que os alunos falem sobre momentos que eles se sentiram mais felizes.
Aguardem os relatos e depois escrevam de forma resumida ou mesmo em uma frase ou palavra que representem estes momentos felizes.
Colem estas frases e/ou palavras na tampa da caixa(parte exterior).
- Perguntem: Estes momentos de felicidade, que vocês citaram, como eles podem ser classificados, isto é, eles são do aspecto material ou espiritual?
Observem as respostas. Certamente a maioria vai estar no campo material.
- Agora, precisamos abrir a Caixa da Felicidade!
- Então, peçam para que um aluno abra a caixa e retire o primeiro papel e leia para a turma o que está escrito nele: OS BEM-AVENTURADOS.
- Falem: No sermão, Jesus apresenta as Bem-aventuranças. Mas o que significa esta palavra?
Observem as respostas dos alunos e falem que no dicionário Michaelis significa: feliz.
Depois, falem: A palavra "bem-aventurado” significa: Pessoa muito feliz.
- Agora, Falem: Vamos conhecer quem são as pessoas bem-aventuradas, felizes? Para isto, peçam para que um aluno por vez tire um papel da caixa e leia para turma.
Depois, coloquem no quadro cada expressão e falem: Aqui temos os bem-aventurados. Mas, por que eles são bem-aventurados, felizes?
Estas explicações para cada bem-aventurança devem ser acompanhadas da leitura bíblica de Mateus 5.3 a 12, para que seja lida a complementação do versículo. Procurem utilizar uma linguagem simples e mais próxima da realidade dos seus alunos, de forma que seus alunos compreendam o real significado delas.
- Perguntem: Em que se fundamenta a felicidade apresenta por Jesus? Em bens materiais ou espirituais? Como podemos encontrá-la?
Aguardem as respostas. Elas convergirão para o aspecto espiritual.
- Para concluir, falem: Vamos pensar um pouco sobre esta questão: Por que as bem-aventuranças estavam dentro da caixa?
Aguardem as respostas.
Depois falem: isto nos remete a algo interior, espiritual e que deve ser guardado com cuidado, no sentido de ser preservado para que não se perca o foco da felicidade, que encontramos somente em Jesus.


Por Sulamita Macedo.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Lição 13: O que Posso Fazer por Minha Igreja

O que posso fazer por minha igreja
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - A IGREJA E EU 
II - AJUDANDO NO MINISTÉRIO DA IGREJA
III - AGUARDANDO A VOLTA DE JESUS
CONCLUSÃO



Professor, com a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Esta é a última lição. Talvez durante o decorrer deste período você tenha enfrentado muitos desafios. Todo filho de Deus enfrenta as intempéries da vida. Mas, precisamos enfrentá-las com fé, de “cara limpa”, sem máscaras ou subterfúgios. Temos de lidar com doenças, desemprego, incompreensões, ameaças e diversos perigos. Há momentos que nos sentimos assustados, apreensivos e até feridos. Como Paulo diz, “trazemos em nosso corpo as marcas de Cristo”. Mas, nosso Pai não é uma pessoa distante. Ele vê a dor, o sofrimento, assim como olha o pecado e a falsidade como muitos querem usar em sua Casa. O Senhor nos diz: “Eu, eu sou aquele que vós consola”. Se Ele consola, é porque, às vezes, choramos. O consolo de Deus é real, completo e eficaz. Não desanime! O caminho para o céu, providenciado por Deus, em seu infinito amor por nós é estreito. Exige arrependimento, honestidade e santidade, mas ao final concederá vida eterna e paz.

Esperamos que cada lição tenha contribuído para o seu crescimento espiritual e de seus alunos. Nesta última lição o enfoque é o serviço cristão. Servir a Deus é uma honra e um privilégio, mas infelizmente muitos atualmente não querem mais servir, mas “apenas serem vistos”.

Por onde Jesus passava atraia multidões, e muitos apenas seguiam o Mestre, mas não eram seus discípulos e não desejavam servi-lo. Ser discípulo envolve um preço e muitos não estavam dispostos a pagá-lo. Atualmente também, muitos querem ser abençoados por Jesus, mas poucos querem se tornar discípulos e servos. Ser discípulo e servo é abrir mão da própria vontade, de desejos pessoais e isso envolve grande sacrifício. O discípulo não pode permitir que nada venha interferir no seu compromisso com o Mestre e o seu serviço. Cabe ao discípulo tomar a sua cruz e seguir o seu Mestre e realizar sua obra. O que você tem feito em prol do Reino de Deus e da sua Igreja?
Para ajudar na sua reflexão a respeito do tema, leia o texto bíblico de João 13. Observe o que podemos aprender com este texto a respeito de serviço e amor:
“A extensão plena do amor (Jo 13.1)” – A palavra grega eis telos, indica amor sem limites. Jesus fez todas as concessões e continua a fazê-las.
“O lava-pés (Jo 13.4,5)” – Essa gentileza era apreciada no Oriente Médio onde os pés, devido às sandálias, ficavam sujos em decorrência das caminhadas pelas estradas empoeiradas. Na prática, essa tarefa era atribuída a um serviçal. Os discípulos sentiram-se desconfortáveis ao verem Jesus assumir esse papel e lavar-lhes os pés.
“Um exemplo (13.14,15).” Jesus faz uma demonstração absolutamente clara ao seu ato. Ele é ambos ao mesmo tempo: Senhor e mestre. Não obstante, se humilha para nos dar exemplo da atitude que precisamos adotar em relação aos outros na comunidade cristã. A única competição da qual deveríamos participar é a de quem pode servir melhor os outros” (Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 690).
Sugestão didática:
Professor, chegamos ao final do estudo a respeito da Igreja de Jesus Cristo. Para esta última aula, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para fazer um resumo geral a respeito dos temas abordados.
                                                                                                          A Igreja de Jesus Cristo

Fundada pelo Senhor Jesus Cristo para expandir o Reino de Deus na terra.

(1Co 3.11)

Tem por objetivo mostrar ao mundo como Deus age na história da salvação.

(1 Pe 2.9)

Precisa de líderes que a conduzam de forma bíblica e organizada.
(At 20.28)
É um lugar para os servos de Deus, visando o aperfeiçoamento dos santos.
(Ap 1.6)

Têm ordenanças, práticas que devem perdurar até que Ele volte.
(Mt 28.20)
Seu sustento é nossa responsabilidade.
(Ml 3.10)
O retorno à Palavra de Deus pode mudar a fé e o destino de uma pessoa e de uma nação. (Hb 10.38)
Tem a sua disposição os dons espirituais.
(1 Co 14.39)
Tem uma missão ensinadora a cumprir.
(2 Tm 2.2)
Tem uma missão social a cumprir.
(At 4.35)
A igreja e a política. (Mt 22.21)
Tem como responsabilidade oferecer a salvação a todas as pessoas.
(Jo 3.16)
Necessita de servos. (Sl 100.2)
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 13: O que Posso Fazer por Minha Igreja (Jovens)

Dinâmica: Com a Mão na Massa


Objetivos:
Refletir sobre o serviço cristão.
Realizar auto-avaliação do serviço que prestamos como despenseiros do Senhor.

Material:
½ folha de papel ofício e caneta para cada aluno.

Procedimento:
- Entreguem a metade da folha de papel ofício para cada aluno.
- Solicitem para que façam o desenho de uma de suas mãos, contornando-a com a caneta.
- Falem que a mão representa “trabalho, serviço, ação, atividade”.
- Peçam para que os alunos escrevam:
Dentro da mão: Aquilo que estão realizando na obra do Senhor.
Fora da mão: Aquilo que deseja realizar.
- Leiam ou cantem com os alunos a 1ª estrofe do hino da Harpa Cristã no. 394:
“Quem sua mão ao arado já pôs, constante precisa ser; o sol declina e, logo após, vai escurecer. Avante, em Cristo pensando, em oração vigiando, com gozo e amor trabalhando, p’ra  teu Senhor”.
- Leiam ainda: I Co 12.5 a 7, I Co 4.2 e Sl 100.02
- Para concluir, façam uma oração pelos alunos apresentando o desejo de cada aluno em servir na obra do Mestre e que sejam capacitados pelo Espírito Santo.


Por Sulamita Macedo.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Lição 11 - A Igreja e a Política

A Igreja e a Política 
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS E A SUBMISSÃO A ELASII - DANIEL, EXEMPLO DE SERVO NO EXÍLIO III - JOSÉ ADMINISTRADOR NO EGITO  CONCLUSÃO


Política! Quando o assunto é este, em geral as opiniões se dividem. Existem aqueles que não querem ouvir nada a respeito deste tema e os que são muito bem informados quanto a vida política e social do país. Em que grupo você está? Por que atualmente estamos tão cansados da política? O fato é que ninguém aguenta mais tantos escândalos. É compra de votos, esquemas como o mensalão, corrupção, desvio de verbas públicas, etc. Mas, não dá para viver em sociedade sem política. O que temos visto atualmente é muita “politicagem”, o que é totalmente inverso à política. Como cristãos precisamos fazer a diferença em nossa sociedade. Fazer a diferença é votar com sabedoria, consciência e não deixar de orar por aqueles que foram eleitos.

Durante muito tempo os cristãos procuraram ficar afastado da vida pública e política. Porém, na Bíblia não faltam exemplos de homens e mulheres que se destacaram na vida pública fazendo o bem para o seu povo. Tomemos como modelo a juíza Débora, José e Daniel. O jovem Daniel serviu a vários reis ímpios, como por exemplo, Nabucodonosor, Belsazar e Dario, porém manteve-se fiel a Deus e demonstrou em sua trajetória política possuir um caráter ilibado. Certa vez, Daniel se tornou alvo de uma conspiração cruel (Dn 6.4,5), todavia Deus o livrou das muitas ciladas da vida palaciana. Atualmente também não é diferente, pois existem muitos parlamentares sérios que estão sendo alvo de confabulações políticas mentirosas para prejudicar o trabalho que vem fazendo. Nem toda as denuncias de fraude e corrupção que saem na mídia são verdadeiras.

I-O que é política
Você sabe a origem desse termo? “O vocábulo ‘política’ vem do grego, polis, cidade-Estado”. Significava a vida em sociedade. Autores definem “política como a ciência do Estado”. Outros como a “ciência do poder”. Na verdade somos todos políticos. Não existe na face da Terra uma pessoa ou nação que seja isenta de política, ou seja, apolítica. Mesmo que não se goste dela. O filósofo Aristóteles já dizia que o homem é um “animal político”. Até na igreja a política está presente (At 15.6, 25-28). Será? Contudo, o que temos visto em nossa sociedade é a chamada “politicagem”. Homens legislando em benefício próprio ou do seu partido. Para estes, os interesses dos cidadãos que os elegeram não importa. A Bíblia já nos adverte: “Quando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se” (Pv 28.12 - ARC).

II-A política na Bíblia
No primeiro livro da Bíblia, Gênesis, vemos que no jardim do Éden só existia uma forma de governo, a teocracia. Deus, o Criador era o único a governar a Terra. Todavia, o Todo-Poderoso delegou a Adão algumas atribuições para que este pudesse representá-lo aqui na Terra. Era Deus governando por intermédio do homem (Gn 1.28). Mas, no capítulo três, do livro de Gênesis, temos o triste retrato da Queda de Adão. Com a Queda vieram às mazelas que tanto atormentam os governos até hoje: guerras, terrorismo, pobreza, desigualdade social, etc. Deus é santo (Lv 19.2) e não poderia compactuar com a corrupção do gênero humano (Gn 6). Ele sempre esteve atento ao modo de proceder de suas criaturas. A forma encontrada pelo Senhor para limpar toda a sujeira e corrupção foi através das águas do dilúvio (Gn 7). Deus, na sua infinita bondade e misericórdia não abandona o homem a própria sorte, mas estabelece uma nova aliança, um concerto (Gn 9.9-17). O homem recebe uma nova chance de continuar sendo governado pelo Senhor.

III-Uma nova fase política
Deus estabelece uma aliança com Abraão. Estava dando início a nação de Israel. Uma nova fase política estava sendo instaurada, a era patriarcal. Deus estaria abençoando as nações e governando através do seu povo (Gn 12.1-3). Porém, tempos de “vacas magras” estavam por vir. A terra ia experimentar a escassez. Para garantir a sobrevivência do seu povo, Deus coloca um jovem hebreu no poder. Esse jovem é José. Ele desempenha um excelente papel político. Porém, o tempo passou. Outro jovem hebreu não subiu ao poder e o povo que havia crescido acabou experimentando um novo regime de governo. A política agora era outra. Os hebreus passaram a ser escravizados pelos egípcios. O povo de Deus perdeu todos os seus direitos políticos. A liberdade havia acabado. Porém, Deus não deixou seu povo integre a tirania de Faraó e aos seus planos de extermínio (Êx 1.15,16). O Senhor levantou um grande estadista, um líder para libertar o seu povo. Moisés, sob a liderança de Deus derrotou os opressores. O Senhor revela-se ao seu povo como o Grande Libertador.

Moisés torna-se o líder dos hebreus. Mas, com o passar dos anos, Moisés não aguentaria mais governar sozinho. Jetro, sogro de Moisés dá uma aula de descentralização administrativa e de poder (Êx 18.13-27). Moisés nomeia homens para ajudá-lo na tarefa de governar. Esses homens hoje seriam chamados de governadores e ministros. Deus era quem governava a nação (Êx 25.22). Ele exercia os poderes do Estado (legislativo, executivo e judiciário) através de uma liderança levantada por Ele.

Monarquia, uma nova forma de governo

Os israelitas resolvem imitar as outras nações e pedem a Deus um rei (1 Sm 8.5). O Senhor atende ao pedido do seu povo, porém alerta a todos do risco e encargos que teriam (1 Sm 8.22). Com o passar dos anos podemos ver os acertos e erros, registrados nas Escrituras, dos governantes do povo de Deus. Quando homens tementes ao Senhor assumiam o “poder” o povo ia bem, mas quando eram os que não estavam nem ai para o Senhor, o povo todo sofria (Pv 28.12). Dá para perceber como política é algo importante, sério. Como cristãos precisamos orar e pedir que o Pai levante candidatos que sejam compromissados com Ele e com o bem da nossa nação. Você tem orado pelos políticos de nosso país? Precisamos orar e vigiar na hora de escolher nossos representantes. Saiba que não basta votar em alguém só pelo fato de ser membro de uma igreja. Sabemos que o trigo e o joio estão lado a lado e são muito parecidos (Mt 13.38). É preciso examinar tudo e só ficar com o que é realmente bom (1 Ts 5.21). Existem homens que estão a serviço do Diabo. Eles usam a política para realizarem os seus intentos perversos. Por isso, antes de exercer seu direito de votar, o crente deve orar a Deus pedindo a sua direção. Um voto errado ou nulo pode trazer muitos prejuízos para todo o povo de Deus.

Sugestão didática:
Prezado professor, para a aula de hoje sugerimos que você promova um debate. Divida a turma em dois grupos. Escreva no quadro as questões que serão debatidas. Cada grupo ficará com uma questão. Dê um tempo para que o grupo discuta a questão. Depois peça que em círculo os alunos formem um só grupo e que a conclusão a que chegaram seja exposta para todos. Ouça os alunos com atenção e faça as considerações que achar necessárias, porém permita que os alunos fiquem à vontade para exporem suas ideias sem constrangimento algum. Precisamos ouvir e saber o que eles pensam para que possamos atendê-los e ajudá-los em suas duvidas.

Questões para serem debatidas:
“Como os cristãos devem agir diante de candidatos que se dizem crentes, mas pertencem a partidos que defende o aborto, a legalização das drogas e ideologias que ferem os princípios da Palavra de Deus?
“A Igreja do Senhor deve ter ou indicar candidatos políticos?”
Saiba mais:
Professor, você sabe o significado do termo “teocracia”? Então, observe com atenção o texto a seguir: “Este termo, significando ‘o governo de Deus’, geralmente se refere ao governo literal de Deus, ou a um estado governado de uma forma agradável a Ele. A palavra não é de origem bíblica, mas a ideia de Deus sendo governante do seu povo é básica no pensamento do Antigo Testamento. Josefo parece ter sido o primeiro a utilizar o termo. Ele contrastou a teocracia com outras formas de governo, como por exemplo, a oligarquia, a monarquia e a república. Teoricamente, a teocracia seria um estado sob o qual Deus governa diretamente sem a mediação do homem ou de representantes. Israel nunca foi uma verdadeira teocracia, no sentido literal do termo. Embora Israel tenha sempre se considerado como estando sob o governo de Deus, este governo sempre foi mediado por um rei ou um sacerdote. No sentido político, uma teocracia só seria possível durante os tempos independentes de Israel. Quando Israel se tornava um estado escravizado ou uma província de alguma potência estrangeira, como o Egito, a Assíria, a Grécia ou Roma, o governo de Deus só poderia ser espiritual” (Dicionário Bíblico Wycliffe, 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1909.)

Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11: A Igreja e a Política (Jovens)



Dinâmica: Participação Política

Objetivo:
Exercer o direito ao voto, através da escolha dos líderes ou secretários da classe ou decisão de uma atividade para a turma.

Material:
01 caixa de papelão pequena(servirá de urna)
Papéis pequenos para cada aluno
01 caneta

Procedimento:
- Decidam para que a votação vai ser feita: escolha dos líderes ou secretários da classe ou decisão de uma atividade para a turma.
- Peçam para que alguns alunos se candidatem ou vocês apresentam as propostas para votação para uma atividade a ser realizada com a turma.
- Falem que o voto será direto e secreto.
- Apresentem uma urna(uma caixa) e as cédulas de votação.
- Orientem para que cada aluno separadamente se dirija a urna e faça sua escolha, usando a cédula de votação, escrevendo o nome de um dos colegas ou votando na atividade para a turma.
- Depois, façam a contagem dos votos. O que tiver a maioria dos votos será o líder e o vice-líder será aquele que recebeu a quantidade de votos mais aproximada ao do líder. Ou a atividade que vai ser realizada com a turma.
- Em seguida, apresentem os vencedores e demais serão os suplentes, ou a atividade ganhadora.
- Para concluir, falem: A votação aqui realizada é um ato de participação política num contexto menor, mas que deve ser levado a sério tanto como numa situação macro - atual conjuntura política brasileira.
Por Sulamita Macedo.
Texto Pedagógico

Em discussão: O Método do Debate nas aulas da EBD

            O Método do Debate ou Discussão em grupo, no aspecto pedagógico, consiste em lançar uma pergunta ou uma proposição polêmica ou instigadora para que os alunos se posicionem contra ou a favor.
             A utilização do debate requer a formulação de um questionamento bem elaborado pelo professor, que provoque nos alunos a participação, fazendo com que eles exponham suas ideias, seus posicionamentos.
            Pode ser usado na introdução de uma aula, para dar início ao estudo de um tema, com o objetivo de analisar vários pontos de vista sobre a situação proposta, partindo das ideias diferentes do grupo, obtendo assim uma aprendizagem cruzada entre os participantes.
            No momento das falas dos alunos, é interessante uma observação atenta, por parte do professor, ao que está sendo debatido, como também manter controle sobre a discussão, pois podem ocorrer alguns excessos verbais e de atitudes, devido a ânimos mais acirrados por parte de alguns alunos, que perdem o equilíbrio e o bom senso no momento de se colocar diante de uma fala contrária a sua.


            Então, é recomendável fazer um alerta para os alunos, antes do início do debate, para que haja respeito ao outro que tem um posicionamento oposto ao seu, lembrando-lhes que o debate não é uma briga, nem um ringue de competição de conhecimento nem de pontos de vista contrários, mas, sobretudo, um momento de estudo sobre um tema, partindo inicialmente das ideias dos alunos. Lembre-lhes da mansidão e temor apontados no versículo de I Pe 3.15: “... estai preparados para responder com mansidão e temor...”.
            É comum num debate que alguns alunos se sobressaiam mais que outros, por ter conhecimento sobre o tema, por ter mais facilidade para expor suas ideias. Então, é importante que o professor estimule os demais alunos a se posicionarem, não deixando que fiquem apenas assistindo, para que não haja um debate entre 02 ou 03 alunos, monopolizando a discussão.
            Existe outra forma de debate conhecida como Discussão em Painel, que consiste em 02 pessoas diante de um grupo se posicionarem, um contra e outro a favor, sobre um tema, enquanto os demais apenas assistem. Depois do debate, poderá ou não haver a discussão com o grupo maior, com intervenção de um líder ou professor. Os debatedores neste caso devem ser comunicados a tempo de se prepararem com antecedência, como também o mediador da discussão deve estar qualificado e ser conhecedor dos pontos de vista diferentes sobre o tema.
            Numa aula de EBD, após o debate, o professor deve expor o que a Palavra de Deus apresenta sobre o problema em discussão. Dessa forma, diante dos argumentos bíblicos, é possível trabalhar de forma equilibrada qual a posição mais acertada diante do tema discutido pelos alunos.
            Alguns cuidados devem ser observados: nem toda lição pode ser utilizado o debate, pois é requerido um assunto no qual haja polêmica. Quando houver um tema que provoque a discussão, elabore uma proposição ou uma pergunta que facilite o entendimento e estimule o debate. Não confunda o método do Debate com o de Perguntas e Respostas.
            O Método do Debate pode ser agregado à aula expositiva, possibilitando a participação do aluno de forma efetiva. Então, que tal utilizá-lo? Para isto, observe as orientações expostas.


Por Sulamita Macedo.           

sexta-feira, 3 de março de 2017

Lição 10: A Missão Social da Igreja (Jovens)



Dinâmica: Missão Social

Objetivos:
Introduzir o estudo sobre a missão social da igreja.
Refletir sobre ajuda aos necessitados

Material:
Chocolates para a metade da turma
Obs: vocês se desejarem podem substituir o chocolate por pãezinhos, fatia de bolo etc.

Procedimento:
- Distribuam chocolates somente para a metade da turma. E, continuem falando sobre o tema da aula e observem as reações dos alunos.
Alguém certamente falará que não recebeu, outro vai dizer que quer receber, outro vai questionar porque não tem para todos etc.
Então, falem: As condições financeiras não são iguais para todos, há pessoas que tem o que comer diariamente, outras que estão passando por situações difíceis.
- Mas, perguntem: Como podemos resolver esta situação dos chocolates vivenciada, agora, por vocês?
Aguardem que algum aluno tenha a iniciativa de repartir o chocolate com o colega, caso isto não aconteça, solicitem que os alunos dividam o chocolate com os que não possuem.
- Depois, falem: É assim que deve ser nosso comportamento com aqueles que estão passando necessidade, o amor em ação nada mais é que a solidariedade.
- Agora, trabalhem os pontos levantados na lição.
- Para finalizar a aula, organizem, com seus alunos, ações para atendimento a pessoas necessitadas, quer seja de alimento, de visita, de remédio, de roupas etc. Espera-se que esta ação social não seja pontual, mas algo sistemático a ser realizado pela classe ou individualmente. Creio que há resistência de realização de um trabalho dessa forma, pois é comum atender aos necessitados em situações eventuais.


Por Sulamita Macedo.

LBJ Lição 10 - A missão social da igreja

LBJ Lição 10 - A missão social da igreja


  1. 1. TEXTO DO DIA "E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha." (At 4.35)
  2. 2. SÍNTESE Por meio de ações sociais, a igreja local pode estender o Reino de Deus socorrendo pessoas e demonstrando o amor de Deus na prática.
  3. 3. TEXTO BÍBLICO Atos 2.42-46; 4.32-35.
  4. 4. Atos 2.42-46 42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
  5. 5. Atos 4.32-35 32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. 33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. 34 Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. 35 E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.

  6. 6. INTRODUÇÃO

  7. 7. INTRODUÇÃO • Por missão social da Igreja entendemos a ingerência do Corpo de Cristo nas causas relacionadas ao serviço social, ajudando os necessitados. • A igreja, entre tantos desafios, tem o dever de pregar o Evangelho aos perdidos, e socorrer aqueles que precisam de ajuda, dentro, é claro, de suas possibilidades. • Todavia, o cristão não pode ser “romântico” e achar que vai resolver o problemas de todas pessoas. Os mínimos cuidados devem ser observados.
  8. 8. I - O CUIDADO DE DEUS PARA COM OS POBRES
  9. 9. 1. Orientações em relação aos mais necessitados. • Os pobres sempre foram contemplados pelo olhar divino. • Tiago comenta: "Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?" (Tg 2.5). • Deus está atento ao clamor dos necessitados. Ele espera que a igreja pregue o evangelho, mas também assista os necessitados. • No entanto, a igreja deve organizar um departamento que seja responsável pela assistência social. AP – Qual a sua participação na ajuda aos necessitados?

  10. 10. 2. A provisão de Deus • Houve ocasiões em que Deus se utilizou de milagres para socorrer as pessoas (como exemplo veja Elias e Eliseu). • Havia orientações legais na preservação e proteção dos menos favorecidos: "E, quando segardes a sega da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o SENHOR, vosso Deus" (Lv 23.22). • Muitas pessoas passam necessidade como fome, problemas de saúde e sem recursos, entre outros. A igreja, junto com o governo, deve dar auxílio. AP – Qual o envolvimento de sua igreja na assistência social?
  11. 11. 3. "Os pobres sempre tereis convosco". • A presença de pessoas que tem menos recursos que outras sempre foi constante em todas as culturas e em todos os tempos. • Mesmo nos países mais desenvolvidos há diferenças nos estratos sociais. • Jesus reconheceu que sempre existirá pobres (Jo 12.1- 8)6). • Existem pessoas que se ajudadas voltarão à mesma vida. Geralmente, por causa de problemas de caráter, formação de vida, drogas, entre outros. Mas, não podemos deixar de fazer o bem por isso. AP – Você tem condições de ajudar alguém de sua família, igreja, trabalho....?
  12. 12. PENSE Deus, em sua Palavra, nos mostra que socorreu pessoas por meio de outras pessoas, e deseja nos usar para fazer o mesmo.
  13. 13. PONTO IMPORTANTE Deus sempre está atento ao clamor dos necessitados.

  14. 14. II - EXEMPLOS DA IGREJA PRIMITIVA
  15. 15. 1. A igreja em Jerusalém • A igreja primitiva, principalmente impactadas pela promessa de arrebatamento, compartilhavam seus bens, de tal forma que "não havia, pois, entre eles necessitado algum" (At 4.34). • As diferenças devido às origens e raças eram tratadas pelos líderes da igreja, com exemplo das viúvas gregas que estavam sendo desprezadas(At 6). • No entanto, cuidado com os emocionalismos! Precisamos ajudar, mas com o pé no chão para não cometermos excessos e colocarmos a família em risco. • Devemos considerar o contexto da igreja primitiva.
  16. 16. 2. Socorrendo os domésticos da fé • "Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé" (Gl 6.10). • Algumas pessoas podem questionar, mas o próprio Paulo orienta que seja dada prioridade aos domésticos da fé. • Nossos irmãos, os domésticos da fé, devem ter a prioridade no atendimento em questões sociais na igreja, sem desconsiderar o auxílio aos demais que não fazem parte da comunidade de fé. • O cuidado entre os irmãos pode ser também uma forma de demonstrar o amor de Deus entre a irmandade. AP – Devemos cuidar priorizar os domésticos da fé, mas cuidado com os abusos de aproveitadores!

  17. 17. PENSE A Igreja em Jerusalém foi o primeiro exemplo de como Deus se utiliza da generosidade dos servos de Deus para auxiliar outros servos de Deus
  18. 18. PONTO IMPORTANTE Devemos socorrer a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.

  19. 19. III - A FÉ SEM AS OBRAS É MORTA
  20. 20. 1. O chamado à prática da misericórdia • Uma das características das chamadas "Cartas Gerais" são a sua aplicabilidade. • Textos diretos e contundentes, como os de Tiago, que tratou a respeito do socorro aos necessitados. • Para Tiago, "a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma" (Tg 2.17). • Se pudermos fazer algo por nossos irmãos e não o fazemos, nossa fé não tem vida. • Tiago define essa prática como a “religião verdadeira”. AP – Você pratica a verdadeira religião?
  21. 21. 2. Agindo de acordo com a nossa fé • A época atual é de crise econômica, algumas pessoas perderam seus empregos e as condições mínimas para manter suas famílias. • Uma ação organizada da igreja pode ajudar as pessoas nessas situações. • Todavia, as ações devem ser coerentes e responsáveis. Dentro das possibilidades e de acordo com a fé. AP – Sua fé é suficiente para boas obras?
  22. 22. 3. Necessidades de nossos dias • Ações diferenciadas podem ser tomadas em nossas igrejas, como por exemplo: • cursos de alfabetização; • Promover um dia de cidadania, com pequenos serviços gratuitos como medir pressão arterial, cortes de cabelo, atendimento médico e jurídico e atividades infantis, entre outros. • Outras atividades, como visitas a enfermos e a presos podem ser promovidas pela igreja. • Jesus disse que quando visitamos os enfermos e os encarcerados, fazemos como se fosse a ele mesmo. AP – Você tem participado de alguma ação social?

  23. 23. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  24. 24. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesta lição nos aprendemos que: 1. Deus está atento às necessidades dos menos favorecidos, mas espera que a igreja tome ações para ajudá-los. Todavia, o próprio Jesus disse que sempre teremos pobres na terra. 2. Os domésticos da fé devem ser priorizados, mas não se pode esquecer dos devidos cuidados com os “aproveitadores da fé”. 3. Que a nossa pregação não seja apenas de palavras, mas de atitudes que espelhem o amor de Deus por meio de nossas mãos.
  25. 25. REFERÊNCIAS BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999. COELHO, Alexandre. A igreja de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2016. COLSON, Charles & PEARCEY, Nancy. E Agora Como Viveremos? Rio de Janeiro: CPAD, 2000. DEVER, M. A Mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFFE. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. DICIONÁRIO VINE. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 GARLOW, James L. Deus e o seu Povo: A História da Igreja como Reino de Deus.Rio de Janeiro: CPAD, 2007
  26. 26. REFERÊNCIAS LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS. A igreja de Jesus Cristo: sua origem, destino, ordenança e destino eterno. 1º Trim, Edição Professor, Rio de Janeiro, 2017. NEVES, Natalino das. Justiça e Graça: um estudo da doutrina da salvação na Epístola aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. RICHARDS, Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. STOTT, John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro: CPAD, 1995. TENNEY, Merrill C. Tempos do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2010.
  27. 27. Pr. Natalino das Neves www.natalinodasneves.blogspot.com.br Facebook: www.facebook.com/natalino.neves Contatos: natalino6612@gmail.com (41) 8409 8094 (TIM)