quarta-feira, 21 de junho de 2017

Lição 13: A Decisão Crucial do Discípulo: Ouvir e Praticar


Dinâmica: Edificando sobre a Rocha

Objetivo: Refletir sobre a importância de atitudes sábias para a construção de nossa vida espiritual.

Material:
Figuras de pedra, tijolo, cimento, areia, ferro e telhas.
Texto: Construa Sabiamente a casa da sua vida(postado abaixo).

Procedimento:
1- Leiam o texto “Construa sabiamente a casa da sua vida”.
Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe o plano de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família. O dono da empresa sentiu muito ao saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu-lhe que construísse uma última casa, como um favor especial. O carpinteiro concordou. Porém, com o tempo, era fácil perceber que seus pensamentos e seu coração não estavam mais no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão-de-obra e matérias-primas de baixa qualidade. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e, entregando-lhe as chaves, disse-lhe:
- Esta casa é sua, é meu presente para você como prova de gratidão.
Que choque! Que vergonha! Se o carpinteiro soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora já era tarde demais, teria que morar numa casa feita de qualquer maneira.
Às vezes construímos nossa vida distraidamente. Pense em você como um carpinteiro. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede na casa da sua vida. Construa-a sabiamente.
Autoria do texto desconhecida.
2- Perguntem:
Como está a construção da sua vida espiritual?
Sobre qual fundamento está sendo construída?
Como você tem se defendido das ameaças externas e internas, que podem causar danos à construção?
3 – Falem: No livro de Efésios (2. 20 e 21), o apóstolo Paulo  faz referência aos salvos em Cristo, comparando-os a edificação de um edifício, cujo fundamento é Jesus. Leiam os versículos citados.
3 – Depois, coloquem no quadro as figuras, mencionadas no item “material’, uma de cada vez, e perguntem o que elas podem representar na construção da nossa vida espiritual.
Sugiro que as “pedras”, formando o alicerce da casa, representem a Palavra de Deus – a rocha na qual estamos firmados. As outras figuras podem representar: a oração, a fé, a vigilância, obediência, jejum, a leitura bíblica, o fruto do Espírito etc.
4 – Lembrem-se de refletir sobre “fechar a brecha”. Leiam em Ne 6.1 “Eu tinha edificado o muro e nele não havia brecha alguma...”. Muitas vezes, nós estamos contribuindo para que o muro e as portas de nossa casa espiritual não estejam com segurança, por utilizarmos material não adequado e pela falta de vigilância, deixando brechas para a atuação do inimigo.
5 – Para concluir, leiam: "Todo aquele, pois, que ouve estas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína." Mateus 7:24-27


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Lição 12: Uma Séria Advertência aos Discípulos



Dinâmica: Com a Mão na Massa

Objetivos:
Refletir sobre o serviço cristão.
Realizar autoavaliação do serviço que prestamos como despenseiros do Senhor.

Material:
 ½ folha de papel ofício e caneta para cada aluno.

Procedimento:
- Entreguem a metade da folha de papel ofício para cada aluno.
- Solicitem para que façam o desenho de uma de suas mãos, contornando-a com a caneta.
- Falem que a mão representa “trabalho, serviço, ação, atividade”.
- Peçam para que os alunos escrevam:
Dentro da mão: Aquilo que estão realizando na obra do Senhor.
Fora da mão: Aquilo que deseja realizar.
- Leiam ou cantem com os alunos a 1ª estrofe do hino da Harpa Cristã no. 394:
“Quem sua mão ao arado já pôs, constante precisa ser; o sol declina e, logo após, vai escurecer. Avante, em Cristo pensando, em oração vigiando, com gozo e amor trabalhando, p’ra  teu Senhor”.
- Leiam ainda: I Co 12.5 a 7, I Co 4.2 e Sl 100.02
- Para concluir, façam uma oração pelos alunos apresentando o desejo de cada aluno em servir na obra do Mestre e que sejam capacitados pelo Espírito Santo.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

quarta-feira, 7 de junho de 2017

LIÇÃO 11 - Os falsos profetas e os seus frutos

                  LIÇÃO 11 - Os falsos profetas e os seus frutos


  1. 1. TEXTO DO DIA "Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos." (Mc 13.22)
  2. 2. SÍNTESE Os frutos, e não a retórica, são os sinais de que alguém é, ou não, profeta de Deus.

  3. 3. TEXTO BÍBLICO Mateus 7.15-20
  4. 4. 15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. 16 Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? 17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. 18 Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. 19 Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. 20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

  5. 5. INTRODUÇÃO
  6. 6. INTRODUÇÃO • Na época de Moisés já existiam falsos profetas e regras claras para identificá-los (Dt 13.1-3; 18.20-22). • Continuou na época dos profetas (Is 8.19,20; Jr 28.9), nos dias de jesus (Mc 13.22,23; 2 Pe 2.1-3) e continua até os nossos dias. • Jesus avança expondo a maneira para se reconhecer os falsos profetas (Mt 7.15-20). • O profeta de Deus é identificado pelas suas práticas e não pelo seu poder de oratória e convencimento.

  7. 7. I - OS FALSOS PROFETAS E SUA ATUAÇÃO
  8. 8. 1. Perturbadores antigos • Estar à volta com pessoas que pretendiam manipular - sob o manto de uma falsa espiritualidade - é uma luta constante dos verdadeiros profetas de Deus. • Desde o AT, o povo de Deus sofre com a atuação dos falsos profetas (Nm 22.1-24.25; Mq 3.5; Jr 23.9-32). • No NT há vários exemplos. • Um deles, quando Paulo envia Tito à Creta para coibir a atuação dos maus obreiros e falsos profetas, "tapando- lhes a boca" (Tt 1.5-11); a fim de torná-los "são na fé" (Tt 1.13). • Os falsos profetas são motivados por “torpe ganância” (Tt 1.11).
  9. 9. 2. Lobos devoradores • A metáfora utilizada pelo Mestre ao dizer que os falsos profetas são lobos devoradores que se vestem de ovelhas, é exclusividade dEle registrada por Mateus (v.15). • A figura bíblica do "lobo" é uma imagem para exemplificar pessoas mal-intencionadas (Ez 22.27; Sf 3.3; Mt 10.16; Lc 10.3; At 20.29). • Paulo ao partir da Igreja em Filadélfia anunciou que "lobos cruéis" se infiltrariam na igreja e não perdoariam o rebanho, ou seja, os devovariam (At 20.17-38). • A realidade de hoje não parece ser muito distinta. AP – Você sabe identificar um “lobo devorador” na igreja?
  10. 10. 3. A introdução dos lobos entre as ovelhas de Deus • Ovelha e cordeiro = povo de Deus (Sl 74.1; 78.52; Is 13.14; 40.11; Jr 12.3; Ez 36.37; Am 3.12; Mq 2.12; Zc 11.16; 13.7; Mt 18.11,12; 25.1-3) • Figura utilizada também para jesus (Apocalipse). • Deus está em busca das ovelhas perdidas (Is 53.6; Jr 50.6; Zc 10.2,3; Mt 9.36; 10.6; 15.24; Jo 10.16; 1 Pe 2.2). • Jesus observa de forma preventiva o ardil do falso profeta (v.15), que se introduz entre o rebanho se passando por ovelha. AP – Não se iluda. Fique atento com os lobos transvestidos de ovelha na igreja?
  11. 11. PENSE Em meio a tantas vozes que se pronunciam atualmente, você acha que é possível haver lobos disfarçados de ovelhas?
  12. 12. PONTO IMPORTANTE É imprescindível não perder de vista o fato de que os lobos devoradores não se apresentam assim, mas fingem-se de dóceis ovelhas.

  13. 13. II - IDENTIFICANDO OS FALSOS PROFETAS
  14. 14. 1. A metáfora dos frutos • A utilização da ideia de "frutos" como exteriorização do caráter, ou resultado final das ações, é um recurso comum desde o período do Antigo Testamento (Pv 1.31; Is 3.10; Jr 17.10; Os 10.13 etc.) • Pelo fruto se conhece a árvore.
  15. 15. 2. A figura das árvores boas e más A tipificação de árvores boas e más como figuras das pessoas, é igualmente uma maneira didática utilizada para exemplificar o caráter, o resultado das ações ou ainda o ressurgimento ou extinção de um reino ou nação (Gn 49.22; Sl 37.35; Pv 11.30; 13.12; 15.4; Ct 2.3; Is 7.2; 10.33; 44.23; 55.12; 56.3; 65.22; Jr 11.19; 17.8; Ez 17.24; 31.1-18; Dn 4.1- 37; Zc 11.2; Mt 3.10, etc.). .
  16. 16. 3. Identificando os falsos e os verdadeiros profetas • Jesus questiona: "Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?" (v.16b). A • Jesus deixa uma "pista" para se reconhecer os verdadeiros profetas, ou seja, a figura da árvore boa. • Cada árvore só pode gerar frutos segundo a sua própria espécie e natureza (vv.17,18). • Pelas práticas (fruto) do falso profeta é possível identificá-lo (vv.16a,20). • No AT também havia procedimento para identificar o falso profeta (Dt 13.1-5; Dt 18.20-22). AP – Você identifica o profeta pelos “sinais”, poder de convencimento ou pelos seus frutos (práticas)?
  17. 17. PENSE Ter discernimento a respeito da identificação dos falsos profetas é o mesmo que ter poder de julgá-los para a condenação eterna?

  18. 18. PONTO IMPORTANTE Saber distinguir entre a avaliação dos frutos, para identificar os falsos profetas, e o julgamento definitivo que só pertence a Deus, também faz parte da maturidade da fé.
  19. 19. III - O DESTINO DOS FALSOS PROFETAS
  20. 20. 1. O dever de gerar bons frutos • A árvore boa tem o dever de gerar bons frutos (Lc 3.8- 14), pois essa é a sua natureza. • Não basta ter folhas (aparência), e não gerar bons frutos (obras/ações); é preciso que aqueles que abraçaram o Evangelho de Cristo demonstrem isso de forma concreta e visível (Mt 21.18-20 cf. Mt 3.8-10). • O cristianismo tem sido criticado ao longo da história pela discordância entre a teoria e a prática de seus seguidores. AP – Você tem gerado bons frutos?
  21. 21. 2. A prática que desvirtua • O fruto exemplificado como ações e práticas diz muito da preocupação de Jesus, pois o mau exemplo "ensina" mais eficazmente que as palavras (Mt 23.1-39). • Aos que, porém, se dedicam com amor e compromisso a essa atividade, há uma linda promessa (Dn 12.3). • Alguns cristãos são excelentes professores teóricos, mas infelizmente, não conseguem praticar o que ensinam. • A prática vai demonstrar o que realmente o cristão acredita. AP – Você vive uma vida de aparência ou tem tido experiências práticas do evangelho?
  22. 22. 3. O destino da árvore que não produz bons frutos • A sentença dada por Jesus aos que não produzem bons frutos lembra a mensagem de João Batista (v.19 cf. Mt 3.10). • O destino final será o juízo da condenação eterna. • Diferente da figueira condenada por Jesus, a pessoa que conhece o Evangelho e, ainda assim, decide produzir frutos maus, é inteiramente responsável pela sua condenação (Mt 25.41-46 cf. Mt 13.40-42). AP – Para onde seus frutos o estão conduzindo? Qual é o seu destino?
  23. 23. PENSE É possível ser discípulo de Cristo e não gerar bons frutos?

  24. 24. PONTO IMPORTANTE O destino de cada pessoa que tem oportunidade de obedecer ao Evangelho, pois o conhece, e não o faz, é de inteira responsabilidade dela.

  25. 25. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  26. 26. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesta lição nos aprendemos que: 1. Os falsos profetas são como lobos devoradores entre as ovelhas (igreja), buscam seus próprios interesses. 2. Os falsos profetas são identificados pelos seus frutos (práticas). 3. O destino final dos falsos profetas que não mudam de atitude será o juízo da condenação eterna.
  27. 27. REFERÊNCIAS BORNKAMM, G. Bíblia, Novo Testamento. Introdução aos seus escritos no quadro da história do cristianismo primitivo. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003. CARVALHO, César Moisés. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017 COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. DEVER, M. A Mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. CULLMANN, O. Cristo e o Tempo. Tempo e história no cristianismo primitivo. São Paulo: Custom, 2003. DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFF. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. GARLOW, James L. Deus e o seu Povo: A História da Igreja como Reino de Deus.Rio de Janeiro: CPAD, 2007. GOPPELT, L. Teologia do Novo Testamento. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003. LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. 2º Trim, Edição Professor, Rio de Janeiro, 2017.
  28. 28. REFERÊNCIAS KÜMMEL, W. G. Síntese Teológica do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Teológica, 2003. KÜMMEL, W. G. Introdução ao Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Paulus, 2009. NEVES, Natalino das. Educação Cristã Libertadora. São Paulo: Fonte Editorial, 2013. NEVES, Natalino das. Justiça e Graça: um estudo da doutrina da salvação na Epístola aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. PAGOLA, J. A. Jesus: aproximação histórica. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011. PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012 RICHARDS, Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. TENNEY, Merrill C. Tempos do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2010.

  29. 29. Pr. Natalino das Neves www.natalinodasneves.blogspot.com.br Facebook: www.facebook.com/natalino.neves Contatos: natalino6612@gmail.com (41) 98409 8094 (TIM)     

Lição 11: Os Falsos Profetas e os Seus Frutos


Dinâmica: Verdadeiro ou Falso?

Objetivo:
Estudar sobre os falsos mestres, através de um exemplo de um objeto legítimo e outro pirateado, observando suas características.

Material:
CD, DVD, relógio, bolsa, celular, roupa, perfume, etc.

Procedimento:
- Escolham um objeto dentre os citados no material para fazer a demonstração, observando que do mesmo objeto deve haver um verdadeiro(original, legítimo) e outro falso(pirateado).
- Apresentem para a classe e perguntem se há diferença entre os objetos – os alunos não devem saber que há um verdadeiro e outro falso. Pode haver respostas positivas e negativas, como também alguém pode levantar dúvidas sobre a veracidade dos objetos; aproveitem a oportunidade e questione o porquê das respostas.
Há também, outra possibilidade de utilização desses objetos:  vocês podem fazer a propaganda dos objetos falsos e verdadeiros, sem identificá-los como tal, mas observe a reação da turma diante das características dos objetos.
- Em seguida, façam a pergunta: O que é necessário para que conheçamos que um objeto é verdadeiro ou falso?
Os alunos deverão emitir suas opiniões.
- Para concluir, enfatizem que é necessário conhecer as características do objeto. Agora, introduzindo o tema da lição sobre falsos mestres, trabalhem com os alunos características dos verdadeiros e falsos mestres.
- Leiam com os alunos: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm até vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.”. Mateus 7. 15 a 17.

Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Lição 10 - As duas portas e os dois caminhos

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Jovens:o SERMÃO DO MONTE: A justiça sob a ótica de Deus
COMENTARISTA: CÉSAR MOISÉS CARVALHO
COMENTARISTA: EV. LEONARDO NOVAIS DE OLIVEIRA

LIÇÃO Nº 10 – AS DUAS PORTAS E OS DOIS CAMINHOS

INTRODUÇÃO
Sem dúvida alguma, estes versículos são a conclusão de todo o Sermão do Monte, proferido por Jesus.
Esta lição fala sobre o antagonismo sob o prisma dos dois caminhos. Desde os primórdios é conhecida a distinção entre o bem e o mal, o certo e o correto, a luz e a escuridão, Deus e o Diabo e outras várias.
Este conceito chegou até nós estudiosos da Palavra, através da Didaqué e da sua tradução latina, conhecida como Doctrina Apostolorum, que provavelmente fora escrita pelos primeiros cristãos, mas encontrada em Constantinopla em 1873/75.
A Wikipédia nos traz um conceito interessante sobre a Didaqué, nos mostrando que é um trabalho curto de apenas 552 palavras gregas, dispostos em uma centena de versos e distribuídos em dezesseis capítulos. Ele é escrito de maneira muito simples, sem arcaísmos e artifícios retóricos. Por seu conteúdo é uma ordenança religiosa ou regra, que, acredita-se, regulada uma ou mais primeiras comunidades cristãs, estabelecendo seus ideais morais, seus ritos, a sua organização e esperança, entendida no sentido escatológico.
É de suma importância destacar que pelo fato de termos a Bíblia como regra de conduta, fica claro a distinção que esta faz da maneira correta e da incorreta de viver, e isto tendo em base aquilo que o próprio criador do universo, o Deus Todo Poderoso nos deixou como instrumento.
Estudaremos nesta lição sobre os dois caminhos, quais são eles e porque devemos escolher um em detrimento do outro.
Torna-se vital ter absoluta certeza que existe um caminho correto e outro incorreto, isto é conhecido deste os tempos primórdios.
Fique alerta, para que seu caminho seja de bênçãos e não de maldições.
I– A METÁFORA DA PORTA E DO CAMINHO
1 – Uma metáfora conhecida: A Bíblia está “recheada” de textos bíblicos nos apontando que existem sempre dois caminhos a escolher, o que leva a Deus e o que não leva. Para isto o Senhor chamou Abrão em Ur dos Caldeus e o tirou do meio de sua parentela, para que este conhecesse o caminho que o levaria até o El Shaday.
“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã”. (Gn 12.1-4) (Grifo nosso)“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito”. (Gn 17.1)
Quando o Senhor chamou Abrão, que tinha 75 anos de idade, ele habitava em uma cidade que era conhecida pela fabricação de peças de adoração, ou seja, ídolos feitos de madeira, barro e outros materiais e, provavelmente a própria família deste servo do Senhor estava envolvida nesta prática.
Desta forma, o Senhor o tirou de um caminho e o levou para outro.
O nome Deuteronômio tem o significado de repetição das leis e neste livro, Moisés que estava reunido com o povo do outro lado do Jordão.
Vejamos o que a Bíblia nos mostra no Livro de Deuteronômio, capítulo 11, dos versículos 26 a 28:
“Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes”. (Dt 11.26-28).
Neste texto, o Senhor disse ao povo que estava diante deles dois tipos de caminhos, o da benção e o da maldição e colocou condições para que eles caminhassem pelo lado da benção, que era o cumprimento dos mandamentos.
Leiamos a tradução da Bíblia de Jerusalém, conhecida como Nova edição, revista e ampliada, uma das melhores traduções na língua portuguesa.

“Vede: hoje proponho a benção e a maldição diante de vós: A benção, se obedecerdes aos mandamentos de Iahweh vosso Deus que hoje vos ordeno; a maldição, se não obedecerdes aos mandamentos de Iahweh vosso Deus, desviando-vos do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses, que não conhecestes.



Lição 10: As duas portas e os dois caminhos


Dinâmica: Dois caminhos, duas portas, uma escolha

Objetivos:
Apontar que Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

Material:
Cadeiras
02 envelopes

Procedimento:
Antes da aula:
Organizem as cadeiras de forma que formem 02 caminhos
No final de cada caminho coloquem 01 cadeira
Em uma cadeira, fixem um envelope e coloquem dentro dele o nome “Caminho Estreito”.
Na outra cadeira, fixem um envelope e coloquem dentro dele o nome “Caminho Largo”.

Durante a aula:
- Organizem os alunos em 02 grupos.
- Falem: A humanidade, aqui representa por vocês, tem dois caminhos para seguir.
- Peçam para um grupo andar por um caminho e pegar o envelope. O outro grupo também deve realizar a mesma coisa.
- Depois, solicitem que eles abram os envelopes e leiam o conteúdo.
- Falem: Muitas pessoas possuem conhecimento sobre quem é Deus, sua criação, seu poder, que enviou seu filho para morrer pelos pecadores e seguem este caminho e têm Deus como centro de suas vidas.
Mas, há um outro grupo de pessoas que mesmo conhecendo Deus decidiram seguir outro caminho, rejeitando Deus.
- Perguntem: Qual o caminho que devemos escolher? Por quê?
- Depois, leiam: “Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por mim”(Jo 14.06).
- Para entrar no caminho estreito, há necessidade de entrar pela porta estreita que é Jesus.
- Leiam o versículo: “Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo” Ap 3.20.
- Para concluir, falem: É sobre os dois caminhos, as duas portas e uma escolha o tema da aula de hoje.


Por Sulamita Macedo.
fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/