LIÇÃO 11 - Os falsos profetas e os seus frutos
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1.
TEXTO DO DIA
"Porque se levantarão falsos cristos
e falsos profetas e farão sinais e
prodígios, para enganarem, se for
possível, até os escolhidos."
(Mc 13.22)
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2.
SÍNTESE
Os frutos, e não a retórica,
são os sinais de que alguém é,
ou não, profeta de Deus.
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3.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 7.15-20
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4.
15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até
vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos
devoradores.
16 Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se
uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore
má produz frutos maus.
18 Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má
dar frutos bons.
19 Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no
fogo.
20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
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5.
INTRODUÇÃO
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6.
INTRODUÇÃO
• Na época de Moisés já existiam falsos profetas e regras
claras para identificá-los (Dt 13.1-3; 18.20-22).
• Continuou na época dos profetas (Is 8.19,20; Jr 28.9), nos
dias de jesus (Mc 13.22,23; 2 Pe 2.1-3) e continua até os
nossos dias.
• Jesus avança expondo a maneira para se reconhecer os
falsos profetas (Mt 7.15-20).
• O profeta de Deus é identificado pelas suas práticas e
não pelo seu poder de oratória e convencimento.
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7.
I - OS FALSOS
PROFETAS E SUA
ATUAÇÃO
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8.
1. Perturbadores antigos
• Estar à volta com pessoas que pretendiam manipular -
sob o manto de uma falsa espiritualidade - é uma luta
constante dos verdadeiros profetas de Deus.
• Desde o AT, o povo de Deus sofre com a atuação dos
falsos profetas (Nm 22.1-24.25; Mq 3.5; Jr 23.9-32).
• No NT há vários exemplos.
• Um deles, quando Paulo envia Tito à Creta para coibir a
atuação dos maus obreiros e falsos profetas, "tapando-
lhes a boca" (Tt 1.5-11); a fim de torná-los "são na fé" (Tt
1.13).
• Os falsos profetas são motivados por “torpe ganância”
(Tt 1.11).
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9.
2. Lobos devoradores
• A metáfora utilizada pelo Mestre ao dizer que os falsos
profetas são lobos devoradores que se vestem de
ovelhas, é exclusividade dEle registrada por Mateus
(v.15).
• A figura bíblica do "lobo" é uma imagem para
exemplificar pessoas mal-intencionadas (Ez 22.27; Sf 3.3;
Mt 10.16; Lc 10.3; At 20.29).
• Paulo ao partir da Igreja em Filadélfia anunciou que
"lobos cruéis" se infiltrariam na igreja e não perdoariam
o rebanho, ou seja, os devovariam (At 20.17-38).
• A realidade de hoje não parece ser muito distinta.
AP – Você sabe identificar um “lobo devorador” na igreja?
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10.
3. A introdução dos lobos entre as ovelhas de Deus
• Ovelha e cordeiro = povo de Deus (Sl 74.1; 78.52; Is
13.14; 40.11; Jr 12.3; Ez 36.37; Am 3.12; Mq 2.12; Zc
11.16; 13.7; Mt 18.11,12; 25.1-3)
• Figura utilizada também para jesus (Apocalipse).
• Deus está em busca das ovelhas perdidas (Is 53.6; Jr
50.6; Zc 10.2,3; Mt 9.36; 10.6; 15.24; Jo 10.16; 1 Pe 2.2).
• Jesus observa de forma preventiva o ardil do falso
profeta (v.15), que se introduz entre o rebanho se
passando por ovelha.
AP – Não se iluda. Fique atento com os lobos
transvestidos de ovelha na igreja?
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11.
PENSE
Em meio a tantas vozes que se
pronunciam atualmente, você
acha que é possível haver lobos
disfarçados de ovelhas?
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12.
PONTO IMPORTANTE
É imprescindível não perder de
vista o fato de que os lobos
devoradores não se
apresentam assim, mas
fingem-se de dóceis ovelhas.
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13.
II - IDENTIFICANDO
OS FALSOS PROFETAS
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14.
1. A metáfora dos frutos
• A utilização da ideia de "frutos" como exteriorização do
caráter, ou resultado final das ações, é um recurso
comum desde o período do Antigo Testamento (Pv 1.31;
Is 3.10; Jr 17.10; Os 10.13 etc.)
• Pelo fruto se conhece a árvore.
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15.
2. A figura das árvores boas e más
A tipificação de árvores boas e más como figuras das
pessoas, é igualmente uma maneira didática utilizada para
exemplificar o caráter, o resultado das ações ou ainda o
ressurgimento ou extinção de um reino ou nação (Gn 49.22;
Sl 37.35; Pv 11.30; 13.12; 15.4; Ct 2.3; Is 7.2; 10.33; 44.23;
55.12; 56.3; 65.22; Jr 11.19; 17.8; Ez 17.24; 31.1-18; Dn 4.1-
37; Zc 11.2; Mt 3.10, etc.). .
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16.
3. Identificando os falsos e os verdadeiros profetas
• Jesus questiona: "Porventura, colhem-se uvas dos
espinheiros ou figos dos abrolhos?" (v.16b). A
• Jesus deixa uma "pista" para se reconhecer os
verdadeiros profetas, ou seja, a figura da árvore boa.
• Cada árvore só pode gerar frutos segundo a sua própria
espécie e natureza (vv.17,18).
• Pelas práticas (fruto) do falso profeta é possível
identificá-lo (vv.16a,20).
• No AT também havia procedimento para identificar o
falso profeta (Dt 13.1-5; Dt 18.20-22).
AP – Você identifica o profeta pelos “sinais”, poder de
convencimento ou pelos seus frutos (práticas)?
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17.
PENSE
Ter discernimento a respeito
da identificação dos falsos
profetas é o mesmo que ter
poder de julgá-los para a
condenação eterna?
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18.
PONTO IMPORTANTE
Saber distinguir entre a
avaliação dos frutos, para
identificar os falsos profetas, e
o julgamento definitivo que só
pertence a Deus, também faz
parte da maturidade da fé.
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19.
III - O DESTINO DOS
FALSOS PROFETAS
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20.
1. O dever de gerar bons frutos
• A árvore boa tem o dever de gerar bons frutos (Lc 3.8-
14), pois essa é a sua natureza.
• Não basta ter folhas (aparência), e não gerar bons frutos
(obras/ações); é preciso que aqueles que abraçaram o
Evangelho de Cristo demonstrem isso de forma concreta
e visível (Mt 21.18-20 cf. Mt 3.8-10).
• O cristianismo tem sido criticado ao longo da história
pela discordância entre a teoria e a prática de seus
seguidores.
AP – Você tem gerado bons frutos?
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21.
2. A prática que desvirtua
• O fruto exemplificado como ações e práticas diz muito da
preocupação de Jesus, pois o mau exemplo "ensina" mais
eficazmente que as palavras (Mt 23.1-39).
• Aos que, porém, se dedicam com amor e compromisso a
essa atividade, há uma linda promessa (Dn 12.3).
• Alguns cristãos são excelentes professores teóricos, mas
infelizmente, não conseguem praticar o que ensinam.
• A prática vai demonstrar o que realmente o cristão
acredita.
AP – Você vive uma vida de aparência ou tem tido
experiências práticas do evangelho?
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22.
3. O destino da árvore que não produz bons frutos
• A sentença dada por Jesus aos que não produzem bons
frutos lembra a mensagem de João Batista (v.19 cf. Mt
3.10).
• O destino final será o juízo da condenação eterna.
• Diferente da figueira condenada por Jesus, a pessoa que
conhece o Evangelho e, ainda assim, decide produzir
frutos maus, é inteiramente responsável pela sua
condenação (Mt 25.41-46 cf. Mt 13.40-42).
AP – Para onde seus frutos o estão conduzindo? Qual é
o seu destino?
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23.
PENSE
É possível ser discípulo de
Cristo e não gerar bons frutos?
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24.
PONTO IMPORTANTE
O destino de cada pessoa que
tem oportunidade de
obedecer ao Evangelho, pois o
conhece, e não o faz, é de
inteira responsabilidade dela.
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25.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
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26.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
1. Os falsos profetas são como lobos devoradores entre as
ovelhas (igreja), buscam seus próprios interesses.
2. Os falsos profetas são identificados pelos seus frutos
(práticas).
3. O destino final dos falsos profetas que não mudam de
atitude será o juízo da condenação eterna.
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27.
REFERÊNCIAS
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da história do cristianismo primitivo. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003.
CARVALHO, César Moisés. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. Rio
de Janeiro: CPAD, 2017
COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
DEVER, M. A Mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
CULLMANN, O. Cristo e o Tempo. Tempo e história no cristianismo primitivo. São
Paulo: Custom, 2003.
DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFF. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
GARLOW, James L. Deus e o seu Povo: A História da Igreja como Reino de Deus.Rio
de Janeiro: CPAD, 2007.
GOPPELT, L. Teologia do Novo Testamento. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003.
LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. 2º
Trim, Edição Professor, Rio de Janeiro, 2017.
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28.
REFERÊNCIAS
KÜMMEL, W. G. Síntese Teológica do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Teológica,
2003.
KÜMMEL, W. G. Introdução ao Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Paulus, 2009.
NEVES, Natalino das. Educação Cristã Libertadora. São Paulo: Fonte Editorial, 2013.
NEVES, Natalino das. Justiça e Graça: um estudo da doutrina da salvação na Epístola
aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
PAGOLA, J. A. Jesus: aproximação histórica. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD,
2001.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a
Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012
RICHARDS, Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de
Janeiro: CPAD, 2007.
TENNEY, Merrill C. Tempos do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2010.
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29.
Pr. Natalino das Neves
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
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