SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Jovens:o SERMÃO DO MONTE: A justiça sob a ótica de Deus
COMENTARISTA: CÉSAR MOISÉS CARVALHO
COMENTARISTA: EV. LEONARDO NOVAIS DE OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 10 – AS DUAS PORTAS E OS DOIS CAMINHOS
INTRODUÇÃO
Sem dúvida alguma, estes versículos são a conclusão de todo o Sermão do Monte, proferido por Jesus.
Esta lição fala sobre o antagonismo sob o
prisma dos dois caminhos. Desde os primórdios é conhecida a distinção
entre o bem e o mal, o certo e o correto, a luz e a escuridão, Deus e o
Diabo e outras várias.
Este conceito chegou até nós estudiosos
da Palavra, através da Didaqué e da sua tradução latina, conhecida como
Doctrina Apostolorum, que provavelmente fora escrita pelos primeiros
cristãos, mas encontrada em Constantinopla em 1873/75.
A Wikipédia nos traz um conceito
interessante sobre a Didaqué, nos mostrando que é um trabalho curto de
apenas 552 palavras gregas, dispostos em uma centena de versos e
distribuídos em dezesseis capítulos. Ele é escrito de maneira muito
simples, sem arcaísmos e artifícios retóricos. Por seu conteúdo é uma
ordenança religiosa ou regra, que, acredita-se, regulada uma ou mais
primeiras comunidades cristãs, estabelecendo seus ideais morais, seus
ritos, a sua organização e esperança, entendida no sentido escatológico.
É de suma importância destacar que pelo
fato de termos a Bíblia como regra de conduta, fica claro a distinção
que esta faz da maneira correta e da incorreta de viver, e isto tendo em
base aquilo que o próprio criador do universo, o Deus Todo Poderoso nos
deixou como instrumento.
Estudaremos nesta lição sobre os dois caminhos, quais são eles e porque devemos escolher um em detrimento do outro.
Torna-se vital ter absoluta certeza que
existe um caminho correto e outro incorreto, isto é conhecido deste os
tempos primórdios.
Fique alerta, para que seu caminho seja de bênçãos e não de maldições.
I– A METÁFORA DA PORTA E DO CAMINHO
1 – Uma metáfora conhecida: A Bíblia
está “recheada” de textos bíblicos nos apontando que existem sempre dois
caminhos a escolher, o que leva a Deus e o que não leva. Para isto o
Senhor chamou Abrão em Ur dos Caldeus e o tirou do meio de sua
parentela, para que este conhecesse o caminho que o levaria até o El
Shaday.
“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da
tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te
mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e
engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te
abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão
benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor
lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e
cinco anos quando saiu de Harã”. (Gn 12.1-4) (Grifo nosso)“Sendo, pois,
Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e
disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê
perfeito”. (Gn 17.1)
Quando o Senhor chamou Abrão, que tinha
75 anos de idade, ele habitava em uma cidade que era conhecida pela
fabricação de peças de adoração, ou seja, ídolos feitos de madeira,
barro e outros materiais e, provavelmente a própria família deste servo
do Senhor estava envolvida nesta prática.
Desta forma, o Senhor o tirou de um caminho e o levou para outro.
O nome Deuteronômio tem o significado de
repetição das leis e neste livro, Moisés que estava reunido com o povo
do outro lado do Jordão.
Vejamos o que a Bíblia nos mostra no Livro de Deuteronômio, capítulo 11, dos versículos 26 a 28:
“Eis que hoje eu ponho diante de vós a
bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do
Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não
cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do
caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não
conhecestes”. (Dt 11.26-28).
Neste texto, o Senhor disse ao povo que
estava diante deles dois tipos de caminhos, o da benção e o da maldição e
colocou condições para que eles caminhassem pelo lado da benção, que
era o cumprimento dos mandamentos.
Leiamos a tradução da Bíblia de
Jerusalém, conhecida como Nova edição, revista e ampliada, uma das
melhores traduções na língua portuguesa.
“Vede: hoje proponho a benção e a
maldição diante de vós: A benção, se obedecerdes aos mandamentos de
Iahweh vosso Deus que hoje vos ordeno; a maldição, se não obedecerdes
aos mandamentos de Iahweh vosso Deus, desviando-vos do caminho que hoje
vos ordeno, para seguirdes outros deuses, que não conhecestes.
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